Preço do milho caí no físico e tem leve alta na B3 nesta 3ªfeira
A terça-feira (26) chega ao final com os preços do milho pouco modificados, mas caindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,49% e preço de R$ 68,00).
Já as desvalorizações apareceram nas praças de Amambaí/MS (0,69% e preço de R$ 72,00), Eldorado/MS (0,71% e preço de R$ 69,50), Tangará da Serra/MT (1,43% e preço de R$ 69,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,45% e preço de R$ 68,00), Ponta Grossa/PR (2,63% e preço de R$ 74,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5,33% e preço de R$ 71,00).
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, no mercado interno, temos visto um volume ofertado crescente de fora do estado de São Paulo, o que influencia nas movimentações das cotações internas do cereal.
Enquanto isso, o Mato Grosso plantou apenas 1,01% do total de área da segunda safra de milho no estado, número que fica 8,81 pontos percentuais atrás da safra 2019/20 e 8,58 pontos percentuais da média dos últimos 5 anos.
No Paraná, a segunda safra também foi 1% plantada no estado até este momento e se divide entre germinação (29%) e descanso vegetativo (71%). Já as lavouras da safra verão estão dividas entre 3% ainda em descanso vegetativo, 24% entraram em floração, 53% estão em frutificação e 20% já avançaram para maturação.
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B3
Os preços futuros do milho registraram leves elevações nesta terça-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações contabilizaram movimentações positivas entre 0,27% e 0,55% ao final do dia.
O vencimento março/21 foi cotado à R$ 85,73 com alta de 0,27%, o maio/21 valeu R$ 82,33 com ganho de 0,28%, o julho/21 foi negociado por R$ 75,51 com valorização de 0,55% e o setembro/21 teve valor de R$ 73,41 com elevação de 0,29%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o cenário do mercado internacional do milho é bastante positivo para o milho brasileiro que pode se aproveitar de um espaço deixado pela Ucrânia e pela Rússia que irão exportar menos volumes neste ano.
“A B3 está trabalhando na faixa dos R$ 85,00, mas também não há muito espaço além disso, porque começa a inviabilizar os setores de ração, de leite, de frango e de suínos. Talvez tenhamos uma pressãozinha de baixa em fevereiro no pico da colheita”, aponta Brandalizze.
Cotação do milho caiu no mercado físico, mas subiu na B3 e na CBOT
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) registrou movimentações altistas para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações contabilizaram flutuações entre 11,75 e 20,75 pontos ao final do dia.
O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,32 com valorização de 20,75 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,33 com ganho de 19,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,27 com elevação de 17,50 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,70 com alta de 11,75 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 4,11% para o março/21, de 3,70% para o maio/21, de 3,33% para o julho/21 e de 2,62% para o setembro/21.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, na terça-feira, os mercados agrícolas do CME Group se recuperaram com a forte demanda por milho e soja e o fim da venda agressiva aos investidores.
Nesta terça-feira, exportadores privados relataram ao USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vendas de exportação de 1.360.000 toneladas de milho para entrega à China durante a campanha de comercialização de 2020/21 e vendas de exportação de 102.800 toneladas de milho para entrega em destinos desconhecidos durante a campanha de comercialização de 2020/21.
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