Milho estende valorizações na B3 neste começo de ano
A terça-feira (05) segue contabilizando ganhos para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,16% e 1,50% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 84,09 com valorização de 1,50%, o março/21 valia R$ 85,50 com elevação de 1,171%, o maio/21 era negociado por R$ 81,71 com alta de 1,16% e o julho/21 tinha valor de R$ 74,10 com ganho de 1,48%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, o ano se iniciou com firmeza no mercado de milho brasileiro e mundial com valorizações sendo registradas em praças do mercado físico e nas cotações futuras da B3.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram em alta nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 5,50 e 6,50 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,89 com elevação de 6,00 pontos, o maio/21 valia US$ 4,90 com ganho de 6,00 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,88 com valorização de 6,50 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,52 com alta de 5,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho mantiveram sua força em máximas de seis anos e meio nesta manhã, devido às preocupações com a proibição das exportações de milho da Argentina, um dólar mais fraco e secura persistente na América do Sul.
Além disso, a publicação destaca que os números mensais de consumo de milho para etanol divulgados ontem pelo USDA apontaram para uma recuperação contínua do setor de etanol na era pandêmica. Em novembro de 2020, quase 431,7 milhões de bushels de milho foram consumidos como matéria-prima de etanol.
“O total foi um pouco menor do que o volume do mês anterior de 432,7 milhões de bushels e mais de 5% menor do que novembro de 2019. Mas com muitos americanos limitando viagens e reuniões em meio ao aumento de casos de COVID-19, o etanol é uma das primeiras indústrias a sofrer. No acumulado do ano, o consumo de milho para etanol permanece 2,8% menor do que no mesmo período do ano anterior, à medida que o lançamento de vacinas aumenta”, diz a analista Jacqueline Holland.
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