Milho segue acumulando ganhos na B3 nesta quarta-feira

Os preços futuros do milho permanecem acumulando ganhos na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (30). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75% e 0,83% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 84,42 com elevação de 0,75%, o março/21 valia R$ 83,70 com alta de 0,83%, o maio/21 era negociado por R$ 79,15 com valorização de 0,83% e o julho/21 tinha valor de R$ 71,50 com ganho de 0,78%.

Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve manter preços firmes, com uma expectativa de volume de negócios reduzidos no país. “O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes, de estáveis a mais altos. Com a semana mais curta de negócios entre as festas de Natal e Ano Novo, o movimento foi reduzido, praticamente parado. A alta do dólar deu suporte às cotações nos portos”, disseram os analistas.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue contabilizando movimentações restritas e negativas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 0,75 pontos negativos e 1,00 ponto positivo por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,65 com desvalorização de 0,75 pontos, o maio/21 valia US$ 4,65 com perda de 0,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,63 com baixa de 0,75 pontos e o setembro/21  tinha valor de US$ 4,38 com alta de 1,00 ponto.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho caíram ligeiramente esta manhã, depois que os tomadores de lucro aproveitaram que os preços atingiram suas maiores altas dos últimos seis anos e meio ontem.

Enquanto isso, os dados de produção de etanol divulgados pela US Energy Information Administration devem mostrar um impulso nas viagens de férias. A demanda de combustível para a semana encerrada em 18 de dezembro aumentou 0,6% em relação à semana anterior, para 336,9 milhões de galões/dia - o nível mais alto em quatro semanas.

Como resultado, a produção de etanol aumentou 2%, para 41,0 milhões de galões/dia na semana, já que a demanda de etanol se estabilizou em 33,7 milhões de galões/dia no mesmo período. Isso aumentou as taxas de mistura, semelhantes aos níveis do pico da pandemia.