Após 'susto' nas cotações pela manhã, milho reverte quadro em Chicago com relatório do USDA

Publicado em 21/12/2020 18:02
Bolsa brasileira também registrou leves ganhos para o cereal nesta quarta-feira (21)

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A segunda-feira (21) chega ao fim com os preços do milho registrando movimentações distintas no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em Amambai/MS (1,54% e preço de R$ 64,00) e Itiquira/MT (0,81% e preço de R$ 61,50), Rondonópolis/MT (0,78% e preço de R$ 63,50), e Alto Garças/MT (0,78% e preço de R$ 63,50).

Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR (0,79% e preço de R$ 64,00), Londrina/PR (0,78% e preço de R$ 64,50), Cascavel/PR (0,78% e preço de R$ 64,50), Marechal Cândido Rondon/PR (0,79% e preço de R$ 64,00), Pato Branco/PR (2,35% e preço de R$ 65,20), Eldorado/MS (0,81% e preço de R$ 62,10), e Cândido Mota/SP (0,76% e preço de R$ 66,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, "o mercado físico do milho segue sem tendência em função dos poucos negócios concretizados nos últimos dias. O susto com os lockdowns na Europa trazem volatilidade hoje, porém a situação é parecida com que já foi vista meses atrás".

Conforme análise do Cepea/Esalq, compradores consultados pelo órgão voltaram a ficar mais ativos no mercado de milho nos últimos dias, com interesse em entregas nos primeiros meses de 2021. Muitos produtores, contudo, estão afastados do mercado, na expectativa de novas valorizações no primeiro trimestre de 2021, fundamentados nos baixos estoques brasileiros, na demanda internacional aquecida e nas quedas de produtividade em lavouras de verão no Sul do País. 

B3

Os preços futuros do milho contabilizaram leves altas durante boa parte da segunda-feira (21) na Bolsa Brasileira (B3). Por volta das 17h45 (horário de Brasília), as movimentações variavam entre alta de 1,08% a queda de 0,28%.

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 78,00 com ganho de 0,76%, o março/21 valia R$ 78,43 com elevação de 1,08%, o maio/21 era negociado por R$ 74,25 com alta de 0,79% e o julho/21 tinha valor de R$ 66,80 com queda de 0,28%.

Em relação ao cereal no mercado brasileiro, as cotações na Bolsa Brasileira (B3), são consideradas "fortes" por Brandalizze. "O mercado braliseiro é muito lastreado no dólar, e como a moeda está mais firme, acaba puxando para cima. O Brasil é o segundo maior exportador de milho do mundo, portanto, o formador de preços acaba sendo o porto", disse.

No entando, as negociações longe dos postos está mais parada, de acordo com o consultor, uma vez que as cooperativas e indústrias de rações estão entrando em férias coletivas. 

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos durante toda a tarde desta segunda-feira (21) na Bolsa de Chicago (CBOT). Brandalizze explica que em Chicago, o mercado vinha em queda até por volta de 12h00 (horário de Brasília), mas que após a divulgação do relatório de exportações do Departamento de gricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), registrando 12,7 milhões de toneladas embarcadas desde o início do ano, frente as 7,6 milhões de toneladas exportadas em 2019, recorde histórico, ajudou o mercado a reverter.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,40 com valorização de 2,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,42 com elevação de 2,74 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,42 com alta de 2,50 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,25 com ganho de2,25 pontos.

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Tags:
Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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