Milho: mercado físico segue caindo, mas B3 esboça recuperação nesta 3 ªfeira

Publicado em 08/12/2020 17:16 e atualizado em 09/12/2020 09:20
Chicago caiu, mas mantém tendência altista

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A terça-feira (08) chega ao final com os preços do milho perdendo força no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas valorizações em nenhuma das praças.

Já as desvalorizações foram percebidas em Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Dourados/MS, Eldorado/MS, Oeste da Bahia, Itapetininga/SP, Campinas/SP.

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “os preços do mercado físico em São Paulo estiveram frouxos nos últimos dias em função do recuo do dólar e também da ausência das grandes companhias compradoras. Com isto, as indicações de compra e venda ficaram mais distantes”.

No Mato Grosso, por exemplo, o Indicador Imea/MT recuou 3,62% no comparativo semanal e ficou cotado à R$ 61,23 a saca. Para os analistas do Imea, esse movimento foi causado pela “queda nas cotações da moeda norte-americana e redução dos negócios no mercado disponível”.

Enquanto isso, as negociações de milho no estado seguem avançando tanto para a safra de já se encerrou, quanto para as duas próximas. Para a safra 2019/20 já foram comercializadas 97,90% da produção da produção, enquanto a safra 2020/21 registra 62,69% já negociado e o ciclo 2021/22 já contabiliza 6,65% de negócios antecipados, um recorde para o período.

B3

Os preços futuros do milho operaram durante todo o dia subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,70% e 6,64% por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 71,42 com alta de 4,89%, o março/21 valia R$ 73,63 com ganho de 1,70%, o maio/21 era negociado por R$ 70,49 com valorização de 6,64% e o julho/21 tinha valor de R$ 64,80 com elevação de 2,86%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado interno do milho está em uma calmaria com as indústrias de ração iniciando seu período de manutenção e reduzindo o consumo.

Pensando na próxima safra, Brandalizze acredita que o milho pode representar mais rentabilidade aos produtores até mesmo do que a soja neste próximo ciclo.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro contabilizaram perdas nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 2,50 e 4,25 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,17 com baixa de 2,50 pontos, o março/21 valeu US$ 4,19 com desvalorização de 4,25 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,23 com queda de 3,75 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,24 com perda de 3,75 pontos.

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,48% para o dezembro/20, de 1,18% para o março/2, de 0,70% para o maio/21 e de 0,70% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os mercados agrícolas do CME Group fecharam em baixa nesta terça-feira pressionados por uma perda de dois dígitos nos preços da soja.

Apesar deste recuo, os investidores estão comprando as quedas do mercado e podem elevar os preços. “A recuperação na segunda-feira nos mercados de milho, soja e farelo mostra como os usuários finais irão intervir nas correções de mercado para obter alguma cobertura futura. O mercado de milho, soja e farelo terá um bom suporte em qualquer contratempo”, disse Al Kluis da Kluis Advisorsaos clientes em nota diária.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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