Milho realiza lucros na B3 mas segue sustentado nesta sexta-feira

Publicado em 06/11/2020 17:14 e atualizado em 09/11/2020 09:23
Chicago se movimentou pouco, mas mantem tendência de alta

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A sexta-feira (06) chega ao final com os preços do milho seguindo caminho de alta no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foi percebida desvalorização apenas na praça de Brasília/DF (4,41% e preço de R$ 65,00).

Já as valorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Ubiratã/PR, Cafelândia/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, São Gabriel do Oeste/MS, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Eldorado/MS, Amambaí/MS, Oeste da Bahia e Porto de Santos/SP (4,76% e preço de R$ 88,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a oferta de milho no mercado físico em São Paulo está relativamente maior nos últimos dias frente às semanas anteriores. Além disto, a colheita nos EUA caminha para a reta final e o dólar teve a maior queda desde agosto. Isto muda os fundamentos de oferta e demanda externas”.

No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, o preço médio do milho subiu 5,80% em relação a semana anterior e chegou em R$ 73,16 a saca, informou a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) em seu boletim semanal.

B3

Os preços futuros do milho operaram durante a maior parte do dia em baixa na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 2,49% negativo e 0,25% positivo por volta das 17h07 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 79,84 com baixa de 0,01%, o janeiro/21 valia R$ 80,50 com elevação de 0,25%, o março/21 era negociado por R$ 79,84 com ganho de 0,18% e o maio/21 tinha valor de R$ 74,40 com desvalorização de 2,49%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, esse recuo da Bolsa Brasileira se deu em função de realização de lucros e pela queda do dólar ante ao real, uma vez que a queda cambial afeta os valores de exportação.

Brandalizze destaca ainda que as lavouras de milho no sul do país ainda precisam de mais chuvas, pois a seca já começa a reduzir o potencial produtivo das lavouras.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro fecharam a semana registrando movimentações em campo misto. As principais cotações contabilizaram flutuações entre 2,50 pontos negativos e 1,50 pontos positivos ao final da sexta-feira.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,06 com desvalorização de 2,50 pontos, o março/21 valeu US$ 4,13 com perda de 1 ponto, o maio/21 foi negociado por US$ 4,17 com alta de 0,25 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,20 com elevação de 1,50 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,73% para o dezembro/20 e de 0,24% para o março/21, além de ganho de 0,48% para o julho/21 e de estabilidade para o maio/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 2,01% para o dezembro/20, de 2,48% para o março/21, de 2,71% para o maio/21 e de 3,19% para o julho/21 na comparação com a última sexta-feira (30).

Segundo informações do site internacional Successful Farming, a tendência do mercado de milho em Chicago segue sendo de alta.

“Relatórios na quinta-feira de que a China pode importar mais de 22 milhões de toneladas de milho é muito mais do que a atual meta do USDA de 7 milhões. Se este relatório for validado, o balanço do milho dos EUA tem potencial para ficar muito interessante nos próximos meses”, disse Bob Linneman da Kluis Advisors.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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