Milho segue subindo tanto na B3 quanto na CBOT nesta 2ªfeira
A segunda-feira (31) segue com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,02% e 1,95% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 60,63 com valorização de 1,95%, novembro/20 valia R$ 60,26 com ganho de 1,93%, o janeiro/21 era negociado por R$ 60,15 com elevação de 1,60% e o maio/21 tinha valor de R$ 58,49 com alta de 1,02%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, as altas dos contratos futuros do milho retornam após duas quedas consecutivas no final da última semana, acompanhando uma queda do dólar. Mesmo assim, os preços no mercado físico seguiram sustentados cotados, na média, em São Paulo acima dos R$ 60,00 a saca.
O dólar também subiu ante ao real nesta segunda-feira pela manhã. Por volta das 11h52 (horário de Brasília), a moeda americana tinha alta de 1,90% e era cotada à R$ 5,48.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também subiam nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 4,00 pontos por volta das 11h40 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,50 com valorização de 4,00 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,61 com alta de 1,75 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,70 com elevação de 0,75 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,76 com ganho de 0,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o tempo seco e as perspectivas de danos permanentes às safras foram levados em consideração no aumento dos preços futuros do milho nesta manhã. A precipitação do furacão Laura foi menor do que o esperado, agravando as condições de cultivo seco à medida que a safra amadurece.
“As condições da safra em nossa fazenda no norte de Indiana passaram de muito boas a muito ruins em apenas três semanas”, escreve o correspondente da Farm Futures e fazendeiro de Indiana, Kyle Stackhouse.
A publicação destaca ainda que, este não é um relato isolado. “Os danos causados por tempestades de vento em 10 de agosto, três semanas de temperaturas acima da média e pouca chuva levaram fazendeiros em todo o meio-oeste e planícies a duvidar se as projeções de rendimento recorde do USDA no início de agosto ainda são alcançáveis”, diz a analista Jacqueline Holland.
A expectativa do mercado é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza novamente as classificações das lavouras norte-americanas em seu novo relatório no final da tarde de hoje, caindo entre 2% e 4%, após os 5% que rebaixamento na semana anterior.
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