Exportação de milho sobe 71% na semana e média diária do mês está 5% maior do que agosto/19

Publicado em 17/08/2020 15:16

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O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a segunda semana de agosto.

Nestes 10 dias úteis do mês, o Brasil exportou 3.505.622,9 toneladas de milho não moído, volume que representa 71,64% de aumento com relação ao registrado na primeira semana do mês e 84% do total registrado no último mês de julho. Com isso, a média diária de embarques ficou em 350.562,3 toneladas, patamar 94% maior do que a média do mês passado.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 5,34% maior do que as 332.793,78 do mês de agosto de 2019.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 568.845,3 milhões no período, contra US$ 1,246 bilhão de agosto do ano passado. Na média diária, esta semana contabilizou aumento 0,43% ficando com US$ 56.884,5 contra US$ 56.641,1 do ano passado.

Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 4,66% no período, saindo dos US$ 170,2 do ano passado para US$ 162,3 neste mês de agosto.

Segundo dados do chefe do setor de grãos da Datagro Consultoria, Flávio França Jr, o país já vendeu 28 milhões de toneladas para exportação e precisa de mais 7 ou 8 milhões para reduzir a oferta. Para isso, seria necessário uma queda no preço da saca de milho entre R$ 2,00 e R$ 3,00 para os meses de setembro e outubro visando alavancar a parte final das exportações. 

“Hoje os preços nos portos estão entre 55 e 56 reais e a base Campinas em R$ 55,00. Isso desestimula a exportação e pode levar à um excedente de oferta no final do ano. Com essa pequena queda os volumes embarcados devem aumentar, a oferta volta a ficar ajustada e os preços podem retomar altas entre novembro e dezembro”, explica França.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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