Milho: dólar segue sustentando preço futuro na B3
Os preços futuros do milho seguem subindo na Bolsa Brasileira (B3) nesta sexta-feira (31). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,36% e 2,01% por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à R$ 50,65 com valorização de 2,01%, o novembro/20 valia R$ 51,90 com alta de 1,86%, o janeiro/21 era negociado por R$ 52,40 com ganho de 1,55% e o março/21 tinha valor de R$ 52,15 com elevação de 1,36%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, este é mais um dia de pressão para cima nos preços do milho. “O atraso na colheita traz dificuldade no fechamento de negócios, os poucos lotes que chegam ao mercado são bem disputados”.
As flutuações cambiais também seguem dando sustentação aos contratos do cereal brasileiro. Por volta das 11h40 (horário de Brasília), o dólar subia 1,06% e era cotado à R$ 5,21.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro perderam força na Bolsa de Chicago (CBOT) e passaram a cair nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,25 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/20 era cotado à US$ 3,15 com queda de 0,25 pontos, o dezembro/20 valia US$ 3,26 com desvalorização de 0,25 pontos, o março/21 era negociado por US$ 3,38 com baixa de 0,25 pontos e o maio/21 tinha valor de US$ 3,45 com perda de 0,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, uma previsão climática favorável para o desenvolvimento das culturas neste fim de semana limitou os ganhos da forte demanda de exportação chinesa nesta manhã.
A China estabeleceu outro recorde para a maior venda instantânea diária de milho dos Estados Unidos ontem, depois de comprar 76,3 milhões de bushels (1,938 milhão de toneladas) para entrega em 2020/21, em meio a crescentes tensões diplomáticas entre os dois países.
Exportadores privados também informaram via USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) uma venda de milho de 5,1 milhões de bushel (129.540 toneladas) para um destino desconhecido ontem, também para entrega em 2020/21.
A publicação destaca também que, temperaturas moderadas no Meio-Oeste dos EUA favorecerão as lavouras nos últimos estágios da polinização, de acordo com a previsão de curto alcance da NOAA.
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