Apenas em 2 semanas de julho Brasil já exportou 132% a mais de milho do que todo o mês de junho
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da segunda semana de julho.
Nestes 8 dias úteis do mês, o Brasil exportou 809.410,6 toneladas de milho não moído, volume 522.504,1 maior do que o registrado na primeira semana e 132,5% maior do que o total embarcado em junho. Com isso, a média diária de embarques ficou em 101.176,3 toneladas.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 60,73% menor do que as 257.671,8 do mês de julho de 2019. Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 130,5 milhões no período, contra US$ 1,018 bilhão de julho do ano passado, queda de 63,17%.
Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 6,21% no período, saindo dos US$ 171,90 do ano passado para US$ 161,2 neste mês de julho.
Segundo o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, as exportações de soja no primeiro semestre foram recordes, o que tomou o espaço de embarques do milho, que naturalmente, começa a retomar a atenção do sistema logístico.
“No ano passado as exportações foram de mais de 42 milhões de toneladas de janeiro a dezembro. Neste ano esperamos 35 milhões e o que vai definir esse volume a real produção da segunda safra, que hoje está em torno de 75 milhões de toneladas, e o apetite da demanda interna”, diz Galvão.
De janeiro à junho, os principais destinos do milho brasileiro foram Taiwan (24%), Japão (13%), Irã (11%), Vietnã (9,5%) e Egito (8,4%). Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (48,2%), seguido de Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.
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