Milho operou em campo misto no mercado físico e na B3 nesta 5ªfeira

Publicado em 30/04/2020 16:48
Chicago recupera cotações em 2% hoje, mas cai mais de 8% no mês

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A quinta-feira (30) chega ao final com movimentações variadas para os preços do milho no mercado interno brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações em Cândido Mota/SP (2,04% e preço de R$ 50,00), Porto Paranaguá/PR (2,22% e preço de R$ 46,00) e Itapetininga/SP (4,26% e preço de R$ 49,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Palma Sola/SC (1,22% e preço de R$ 40,50), Oeste da Bahia (1,79% e preço de R$ 41,25), Rondonópolis/MT (2,50% e preço de R$ 39,00), Alto Garças/MT (2,50% e preço de R$ 39,00), Pato Branco/PR (2,55% e preço de R$ 38,20), Itiquira/MT (2,63% e preço de R$ 37,00), Ubiratã/PR (2,63% e preço de R$ 37,00) e Londrina/PR (2,63% e preço de R$ 37,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira.

De acordo com o boletim diário da Radar Investimentos, “a semana foi de continuação da pressão baixista no mercado físico, mas olhando em curtíssimo prazo, o final desta semana esteve menos pressionado do que o início”. A publicação destaca ainda que todos os participantes estão atentos as oscilação e a firmeza do dólar adiante.

Ainda nesta quinta-feira, a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou, por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), seu o relatório de plantio, colheita e comercialização das principais safras do estado.

O relatório semanal apontou que 97% das lavouras de milho verão no Paraná já foram colhidas até a última segunda-feira (27). Do montante que segue em campo, 89% estão em boas condições e 100% já estão no período de maturação.

Já para a segunda safra, as lavouras se dividem com 2% já em maturação, 15% em frutificação, 35% em floração e 48% ainda em descanso vegetativo. Quanto à qualidade destas áreas, 80% estão boas e 20% estão em médias.

B3

Para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) a quinta-feira (30) registrou movimentações em campo misto na maior parte do dia. As principais cotações operavam com flutuações entre 1,10% negativo e 1,05% positivo por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era coado à R$ 47,30 com alta de 1,05%, o julho/20 valia R$ 45,00 com perda de 1,10%, o setembro/20 era negociado por R$ 43,20 com elevação de 0,47% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,70 com ganho de 0,66%.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Sérgio Bortolozzo, disse que a segunda safra de milho deve ser menor do que o imaginado inicialmente, mas ainda acredita em uma grande volume produzido no país mesmo com as dificuldades enfrentadas em algumas regiões.

Já para sobre as exportações, que seguem bastante menores do que o registrado em 2019, Bortolozzo acredita que o Brasil deva embarcar algo entre 30 e 32 milhões de toneladas em 2020 contara as 42 milhões do ano passado, retornando aos patamares anteriores com seus mercados já consolidados e direcionando o restante para o consumo interno.

A liderança ainda acredita que os preços do milho tendem a cair assim que a colheita da safrinha começar e aconselha aos produtores que ainda tenham volumes disponíveis que busquem vendas neste momento.

Mercado Externo

Já na Bolsa de Chicago (CBOT) a quinta-feira (30) foi de recuperação para os preços internacionais do milho futuro.  As principais cotações registraram movimentações positivas entre 3,50 e 7,00 pontos ao final do dia.

O vencimento maio/20 foi cotado à US$ 3,11 com valorização de 7,00 pontos, o julho/20 valeu US$ 3,20 com ganho de 5,50 pontos, o setembro/20 foi negociado por US$ 3,26 com elevação de 4,50 pontos e o dezembro/20 teve valor de US$ 3,37 com alta de 3,75 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 2,30% para o maio/20, de 1,91% para o julho/20, de 1,24% para o setembro/20 e de 1,20% para o dezembro/20.

Na comparação do mês de abril, as cotações do milho em Chicago contabilizaram quedas de 8,53% para o maio/20, de 7,51% para o julho/20, de 6,59% para setembro/20 e de 5,60% para o dezembro/20, na comparação com o último dia útil de março.

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho se firmaram pelo segundo dia consecutivo com fortes vendas de exportação e sinais de que os piores impactos do colapso no setor de etanol podem ter passado.

“As vendas semanais de exportação foram realmente sólidas em todos os aspectos. Há boatos de que a China voltou a comprar um pouco mais”, disse Terry Linn, analista da Linn & Associates em Chicago.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) fixou as vendas semanais de exportação de milho da safra antiga superando as expectativas em 1.357 milhões de toneladas, enquanto as vendas da nova safra se alinharam às estimativas comerciais de 339.000 toneladas.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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