Milho segue em alta na B3 nesta sexta-feira após restrição das chuvas para a safrinha
A Bolsa Brasileira (B3) segue operando no campo positivo para os preços futuros do milho nesta sexta-feira (24). As principais cotações registravam altas entre 2,64% e 3,16% por volta das 12h07 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à R$ 47,27 com elevação de 3,16%, o julho/20 valia R$ 44,15 com ganho de 2,91%, o setembro/20 era negociado por R$ 44,00 com valorização de 3,53% e o novembro/20 tinha valor de R$ 45,57 com alta de 2,64%.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, a recuperação do petróleo e a forte alta do dólar atuaram para que os contratos futuros do milho registrassem valorização nos últimos dias desta semana. “Além disso, a falta de chuvas em algumas áreas no centro-sul do país preocupou o mercado e com isso fortaleceu a cotação”.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta sexta-feira, o presidente da Aprosoja Paraná, Márcio Bonesi, afirmou que algumas partes do estado, com a região beira lago, não recebem precipitações há 30 dias e as perdas já chegam a até 30% nos municípios próximos à Toledo, por exemplo.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) segue acumulando perdas para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira (24). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,25 e 5,25 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,14 com desvalorização de 5,25 pontos, o julho/20 valia US$ 3,21 com perda de 4,75 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,25 com queda de 4,25 pontos e o dezembro/20 tinha valor de US$ 3,34 com baixa de 4,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contratos futuros de milho caíram neste último dia da semana devido aos preços mistos da energia e à incerteza econômica.
A ADM anunciou que desativaria as usinas de etanol em Columbus no Nebraska e Cedar Rapids em Iowa, já que a demanda doméstica de gasolina quase foi reduzida pela metade no último mês devido a restrições de movimentação de Coronavírus. As instalações são duas das maiores usinas de etanol do país.
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