Milho: Forte oferta sustenta baixas em meio à crise do petróleo e Chicago encerra no negativo
Os preços do milho seguem pressionados pela baixa do petróleo e encerraram mais um pregão com baixas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (21). Um grande volume de milho estava estimado para ser utilizado para o etano e por isso Chicago encerrou com mais baixas em função do petróleo nesta terça-feira.
Maio/20 encerrou com queda de 4,25 pontos, negociado por U$ 310,00, julho/20 teve queda de 4,50 pontos - cotado a U$ 317,75 e setembro registrou a baixa mais alta, com desvalorização de 5,00 pontos e cotado por U$ 322,00.
Segundo Vlamir Brandalizze, inicialmente eram projetados cerca de 140 milhões de tonadas de milho para o etanol e o setor neste momento fala em cerca de 120 milhões toneladas, ou seja, uma redução de 20 milhões. Segundo o analista, no cenário global o número não é tão sigfnicativo, mas o fato de investidores focarem no Estados Unidos, faz com que os preços acabem recuando. A tendência é de haja uma recuperação do mercado quando o setor financeiro global começar a se recuperar dos efeitos da pandemia.
Segundo informações da agência Reuters, as expectativas de uma enorme área cultivada com milho nos EUA aumentaram ainda mais a pressão, com os agricultores acelerando seu ritmo de semeadura à medida que as temperaturas aumentam.
"Os agricultores já estão nos campos, ignorando os pingos de chuva, e espera-se que o plantio sério seja realizado nesta semana, na ordem de um quarto da safra", disse Charlie Sernatinger, chefe global de futuros de grãos, em nota aos clientes.
O Departamento de Agricultura dos EUA disse na segunda-feira à tarde que os agricultores norte-americanos haviam plantado 7% de sua área de milho prevista até domingo, de acordo com as expectativas dos analistas em uma pesquisa da Reuters.
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José Roberto Scoparo Cambara - PR
Sou agricultor de Cambará,PR. Observando as cotações do milho oferecidas pelo " Notícias Agrícolas" notamos que, no momento, é vergonhoso o preço oferecido pelas cooperativas paranaenses em relação às demais praças. Gostaria que fizessem uma reportagem a RESPEITO desta disparidade. É importante o trabalho de voces junto a nós agricultores, peço encarecidamente que olhem para o prejuízo que estamos levando por termos depositado nosso milho nestas cooperativas. Meu email [email protected] meu fone é 43 9 99570170. Grato aguardo
Boa tarde José Roberto. Faltou você nos informar qual o preço que as Cooperativas estão oferecendo.
Por favor verifique os preços de milho na aba de cotações, do Noticias Agricolas, pois o preço praticado por algumas cooperativas do Paraná esta 37.00 reais por saco... e só conferir. Preço este em média 10% abaixo da média do mercado de balcão da maioria das praças brasileiras..