Milho: preços do indicador Cepea e da B3 seguem caindo em meio à diminuição das compras

Publicado em 15/04/2020 12:38 e atualizado em 15/04/2020 16:27
Chicago também se desvaloriza nesta 4ªfeira

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A quarta-feira (15) segue sendo negativa para os preços futuros do milho na bolsa brasielira (B3). As principais cotações registavam quedas entre 0,27% e 2,34% por volta das 12h21 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à R$ 45,85 com desvalorização de 2,34%, o julho/20 valia R$ 43,60 com baixa de 1,25%, o setembro/20 era negociado por R$ 42,60 com perda de 0,61% e o novembro/20 tinha valor de R$ 44,51 com queda de 0,27%.

De acordo com o Cepea, os elevados patamares de preços do milho no mercado brasileiro aliados às incertezas diante do avanço da pandemia da COVID-19 fizeram com que os compradores diminuíssem o ritmo de suas aquisições. Sendo assim, esse cenário e as desvalorizações internacionais do cereal resultaram no recuo dos preços domésticos do milho.

O indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) recuou 3,5% na semana passada, fechando a R$ 56,41/sc de 60 kg até a última quinta-feira, e caindo para R$ 53,79 no fechamento dos dados de terça-feira (14).

Mercado Externo

As perdas para os preços internacionais do milho futuro foram intensificadas na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira (15). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 4,50 e 7,75 pontos por volta das 12h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/20 era cotado à US$ 3,18 com desvalorização de 7,75 pontos, o julho/20 valia US$ 3,25 com queda de 6,75 pontos, o setembro/20 era negociado por US$ 3,31 com baixa de 5,50 pontos e o dezembro/20 tinha valor de 3,42 com perda de 4,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho seguem caindo acompanhando as perdas no complexo energético. A produção semanal de etanol nos Estados Unidos alcançou outra baixa sem precedentes de 28,2 milhões de galões por dia de produção na semana que terminou em 3 de abril de 2020.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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