Milho: Preços permanecem firmes no Brasil, acima dos R$ 50 nas primeiras posições da B3
Os preços do milho voltam a subir na B3 na manhã desta terça-feira (11) e já recuperam parte das baixas observadas no pregão anterior. Perto de 9h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,20% e 0,82%, com o maio valendo R$ 50,30 e o setembro, R$ 44,75 por saca.
O mercado acompanha o comportamento do dólar, que também volta a subir nesta quarta e registrava ganho de mais 0,29%, perto de 9h50, e sendo cotado a R$ 4,659 na manhã de hoje.
Entre os fundamentos, o cenário permanece positivo para os preços do cereal e, ao lado do dólar alto, os atuais valores praticados no mercado nacional são cerca de 30% mais altos em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o último levantamento da Scot Consultoria.
"Os preços do grão deverão se manter firmes em curto e médio prazos", dizem os especialistas da consultoria.
Leia mais:
>> Milho está custando 30,1% mais este ano, na comparação anual
MERCADO INTERNACIONAL
Na Bolsa de Chicago, as cotações operam no vermelho, registrando leves baixas de pouco mais de 2 pontos, levando o maio a US$ 3,74 e o julho a US$ 3,76 por bushel.
Os mercados internacional seguem pressionados pelas notícias vindas sobre o surto do coronavírus, com casos sendo registrados em 110 países.
"Não interessam as teorias de conspiração, de que o coronavírus é menos perigioso que gripe comum, de que há pânico exagerado e/ou outros argumentos. Interessa como o mercado e os traders estão reagindo às notícias, e para os mercados internacionais tem sido obviamente de modo negativo para os preços", explica Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.
0 comentário

Agrural: Limitada por frio e chuva, colheita da safrinha de milho chega a 1,3%

Milho/Cepea: Oferta crescente e retração compradora mantêm preços em queda

Perspectiva de safra de milho robusta reduz os preços em Chicago, mas foco continua sendo a demanda pelo cereal

Milho fecha em alta na B3 apoiado pelo dólar e demanda maior pelo cereal do BR

Colheita de milho em MT atinge menos de 1% da área e tem atraso em seu início, aponta Imea

Radar Investimentos: mercado já sente a pressão da chegada do milho da safrinha