Milho sobe em Chicago de olho em aumento de exportações e mais impostos argentinos
A terça-feira (17) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 1,75 e 2,00 pontos ao longo do dia.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,90 com alta de 2,00 pontos, o março/20 valeu US$ 3,96 com elevação de 1,75, o maio/20 foi negociado por US$ 4,02 com valorização de 2,00 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 4,00 com ganho de 1,75 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,52% para o dezembro/19, de 0,51% para o março/20, de 0,50% para o maio/20 e de 0,50% para o julho/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho estenderam sua série de altas, com os fundos apostando nas esperanças de aumento das exportações após o recente acordo comercial "fase um" entre os Estados Unidos e a China.
“Não há muitas notícias realmente novas, mas existe uma demanda dos fundos para nos elevar”, disse Brian Hoops, presidente da corretora norte-americana Midwest Market Solutions.
“O acordo comercial da fase um entre os EUA e a China é um fator excelente, mas os mercados precisam ver mais detalhes ou ver a China realmente comprando mais produtos agrícolas dos EUA novamente”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities do INTL FCStone.
Segundo Mark Weinraub da Reuters Chicago, as commodities dos EUA também continuaram apoiadas pela decisão da Argentina de aumentar os impostos sobre suas exportações agrícolas.
O governo quer aumentar os impostos de exportação sobre trigo e milho de 12% para 15%, disse o ministro da Economia da Argentina, Martin Guzman, em entrevista coletiva. O projeto, apelidado pelo governo de “Solidariedade Social e Projeto de Reativação da Produção”, também aumentaria o teto tarifário das exportações de soja de 30% para 33%.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.
Já as valorizações foram percebidas apenas em Pato Branco/PR (1,31% e preço de R$ 38,70).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que o fluxo de negócios reduziu no início desta semana. “O recuo do dólar também altera a intenção de venda do produtor no mercado externo. O intervalor das tentativas de negócio em São Paulo teve pouca alteração”.
Confira como ficaram as cotações nesta terça-feira:
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