Indicador do Milho sobe para R$ 47,94 na B3, alta de 1,20% no dia
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou valorizações nas praças de Pato Branco/PR (1,40% e preço de R$ 36,20), Não-Me-Toque/RS (1,43% e preço de R$ 35,50), Ubiratã/PR (1,45% e preço de R$ 35,00), Londrina/PR (1,45% e preço de R$ 35,00), Dourados/MS (2,70% e preço de R$ 38,00), São Gabriel do Oeste/MS (2,70% e preço de R$ 38,00) e Sorriso/MT balcão (12% e preço de R$ 28,00).
Para a Radar Investimentos, “o interesse de venda por parte dos produtores é pequeno neste momento. Além disto, a firmeza do dólar também colabora para um menor interesse em negociar no mercado interno”.
Em sua nota diária, a Agrifatto Consultoria apontou que o mercado continua fortalecido, e apesar de ter alcançado patamares mais altos, o produtor segue resistente em novas vendas pela expectativa de novos reajustes positivos à frente.
“A percepção de nova rodada de altas fundamenta-se na maior necessidade de milho pelo setor de proteínas animais (especialmente pela maior participação do mercado externo), pelos estoques relativamente menores (forte exportação de milho nesta temporada) e ainda pela recente e expressiva valorização do dólar ante o real.
Além disso, devemos destacar a importância do clima nos próximos meses, ou seja, eventuais problemas para a próxima safrinha de milho adicionariam um novo fator altista”, diz a publicação.
Confira como ficaram as cotações nesta quarta-feira:
>> MILHO
BOLSA DE CHICAGO
A quarta-feira (27) chega ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 4,75 e 5,25 pontos ao final do dia.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,62 com baixa de 4,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,73 com perda de 5,00 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,79 com desvalorização de 5,25 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,84 com queda de 5,25 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,36% para o dezembro/19, de 1,32% para o março/20, de 1,30% para o maio/20 e de 1,29% para o julho/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho caíram novamente, depois de cair na terça-feira, com os comerciantes ajustando as posições antes do feriado de Ação de Graças na quinta-feira, quando os mercados dos EUA fecharão. Os mercados de grãos reabrem para uma sessão reduzida na sexta-feira.
O site internacional Barchart destaca ainda que “na mais recente atualização da EIA, a demanda por milho voltou a ser otimista, com as quedas nos estoques de etanol superando os aumentos na produção”.
Neste mesmo sentido, a Kluis Commodity Advisors aponta que a tendência para o futuro das cotações é de alta.
“Um forte mercado de milho à vista combinado com esta nevasca em desenvolvimento pode ser suficiente para acender uma faísca no campo de altas. O relatório de progresso de colheita do USDA mostrou mais de 10 milhões de acres de milho ainda no campo nas Dakotas do Sul e do Norte, Minnesota, Wisconsin e Michigan. Com a grande tempestade de inverno a caminho do Dia de Ação de Graças, muito milho não chegará a ser colhido até o final de 2020”, disse Kluis aos clientes em nota diária”.
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