Milho: Disputa comercial e pressão da colheita mantêm quedas em Chicago nesta quarta-feira
A quarta-feira (20) chegou ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 3,25 e 3,75 pontos.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,66 com baixa de 3,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,77 com desvalorização de 3,50 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,83 com perda de 3,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,89 com queda de 3,25 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,08% para o dezembro/19, 1,05% para o março/20, de 0,78% para o maio/20 e de 0,77% para o julho/20.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho nos Estados Unidos caíram para o menor nível em dois meses em consequência das fracas expectativas para um acordo comercial EUA-China antes do final do ano.
“Os contratos soja caíram depois de relatório dizer que um acordo comercial da "primeira fase" entre Washington e Pequim pode não ser concluído este ano. A conclusão de um acordo comercial inicial pode cair no próximo ano”, disse Julie Ingwersen da Reuters Chicago.
Além disso, os futuros do milho CBOT caíram pressionados pela pressão sazonal da colheita e liquidação dos EUA em andamento antes da fase de entrega do contrato de dezembro, que começa na próxima semana.
“Não parece que o agricultor esteja vendendo muito, mas sempre há alguma venda na colheita”, disse Dan Cekander, presidente da DC Analysis.
As previsões do tempo para chuvas benéficas em áreas de cultivo do Brasil e da Argentina aumentaram a pressão, reforçando as perspectivas da produção sul-americana de milho e soja.
“As chuvas generalizadas na próxima semana devem levar a melhorias significativas na umidade do solo e provavelmente facilitarão a maior parte das áreas remanescentes de secura no centro e no sul do Brasil, favorecendo o crescimento de milho e soja”, disse a empresa de tecnologia espacial Maxar em nota meteorológica diária.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quarta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações durante o dia.
Já as valorizações foram percebidas apenas em Rio do Sul/RS (5,56% e preço de R$ 38,00).
Confira como ficaram as cotações nesta quarta-feira:
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