Milho: Bolsa de Chicago encerra quinta-feira com cotações desvalorizadas

Publicado em 25/07/2019 17:03

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A quinta-feira (25) chega ao final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram baixas entre 2,00 e 5,50 pontos.

O vencimento setembro/19 teve queda de 5,50 pontos valendo US$ 4,18, o dezembro/19 valeu US$ 4,27 com baixa de 3,25 pontos e o março/20 foi cotado à US$ 4,37 com 2,50 pontos de desvalorização.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,48% para o setembro/19, 0,70% no dezembro/19 e 0,46% para o março/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho da Bolsa de Chicago (CBOT) caíram nesta quinta-feira, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório semanal de vendas de exportação que desapontou os analistas.

As vendas semanais de milho dos Estados Unidos foram de apenas 121,2 mil toneladas, contra expectativas de 250 mil a 700 mil toneladas. O total representa uma baixa de 39,4% em relação à semana anterior.

“Este relatório é simplesmente decepcionante. Isso é um lembrete de quão pequeno é o lado da demanda”, disse Don Roose, presidente da consultoria U.S. Commodities.

Veja mais detalhes sobre o relatório do USDA:

>> Relatório de exportações do USDA tem vendas negativas; só a China cancelou 148 mil tonedas

Outro fator que segue influenciando as cotações do mercado é o clima no Cinturão de Milho americano enquanto as lavouras se desenvolvem, já que as máximas diurnas devem permanecer de leve a moderadamente abaixo do normal em toda a região central dos EUA nesta semana e na próxima.

“Para agosto, a NOAA prevê uma chance igual de temperaturas acima ou abaixo da média no Cinturão do Milho, com temperaturas mais frias do ano mais prováveis ​​nas Planícies Central e do Norte. Espera-se que as chuvas retornem na próxima semana, com algumas partes do Cinturão do Milho oriental e do meio-oeste americano propensas a ver pouca acumulação até 1 de agosto”, aponta Ben Potter analista da Farm Futures.

Mercado Interno

Já no mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram valorizações foram Jataí/GO e Rio Verde/GO (1,82% e R$ 28,00).

As desvalorizações foram percebidas apenas em Campinas/SP (1,33% e preço de R$ 36,45) e Luís Eduardo Magalhães/BA (3,20% e preço de R$ 30,25).

De acordo com a XP Investimentos, o mercado físico de milho segue parado. “Nos últimos dias, o único fluxo existente é o de entregas das negociações do início da safrinha. Compradores permanecem retraídos, de olho no mercado externo, que também registrou quedas no curto prazo por conta da melhora das condições de lavoura e das baixas exportações americanas”.

A Radar Investimentos aponta que, com o atual ritmo dos trabalhos no campo, é possível que no final próxima semana a colheita da safrinha esteja na reta final no Mato Grosso. Já os negócios no mercado físico ainda não ganharam ritmo em boa parte das praças do Centro-Sul.

Confira como ficaram as cotações nesta quinta-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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