Quedas nas cotações do milho se intensificam na Bolsa de Chicago nesta 2ªfeira

Publicado em 01/07/2019 12:23

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As quedas nos preços internacionais do milho futuro se acentuaram ao longo desta segunda-feira (01) na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam desvalorizações entre 6,25 e 8,00 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,12, o setembro/19 valia US$ 4,16 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,24.

Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o último relatório de área plantada anual do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indexou hectares de milho bem acima das estimativas dos analistas, fazendo com que os futuros despencassem.

A Agência Reuters também divulga informações dando conta de que o mercado de milho está sob pressão após o USDA, em um relatório divulgado na sexta-feira, atrelar os hectares plantados nos Estados Unidos bem acima das expectativas comerciais.

Apesar disso, a agência comenta que os comerciantes continuam incertos sobre quantos hectares foram realmente plantados, após enchentes históricas no centro-oeste americano nesta primavera.

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A bolsa brasileira também opera com viés de baixa neste primeiro dia da semana. As principais cotações apresentavam desvalorizações entre 0,97% e 1,91% por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento julho/19 era cotado à R$ 36,66, o setembro/19 valia R$ 36,70 e o novembro/19 era negociado por R$ 38,50.

A Agrifatto Consultoria aponta que o milho no Brasil segue variando para baixo. “Conforme o ritmo da colheita avança, o aumento da oferta do cereal destinada ao mercado interno pode causar um arrefecimento dos preços no mercado spot nos próximos dias”, dizem os analistas.

Apesar disso, a estabilidade segue nas cotações do mercado físico, refletidas pelo indicador Cepea/ESALQ em R$ 38,76/saca (+0,23%) na última sexta-feira (28), o pregão hoje (01/jul) começou com movimentações negativas entre -0,7% e -1,5% para os vencimentos entre julho e novembro/19.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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