Milho encerra a terça-feira em baixa na Bolsa de Chicago
A terça-feira (18) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 4,75 e 6,00 pontos.
O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,49, o setembro/19 valia US$ 4,55 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,63.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho caíram nesta rodada agora que a maior parte da safra de 2019 dos Estados Unidos finalmente foi plantada.
O progresso do plantio de milho melhorou de 83% na semana anterior para 92% em 16 de junho, de acordo com o mais recente relatório de progresso de safra do USDA (Departamento de Agricultura de Estados Unidos). Ainda assim, esse progresso não correspondeu ao ritmo de 2018 e à média anterior de cinco anos, ambos em 100%.
A condição de milho manteve-se estável, com 59% classificados como boa a excelente (inalterada desde a semana anterior). Outros 31% da safra são classificados como regulares (contra 32% na semana passada), com os 10% restantes classificados como ruins ou muito ruins (acima dos 9% na semana passada).
Apesar deste avanço, outras chuvas de estão previstas e podem atingir grandes partes do Cinturão do Milho na próxima semana, de acordo com o mais recente mapa de precipitação acumulada de sete dias da NOAA. As áreas com maior potencial de chuvas até 25 de junho incluem o leste do Kansas, Missouri, Illinois, Indiana, Ohio e Kentucky.
Mercado Interno
No mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram valorização foram Castro/PR (2,70% e preço de R$ 38,00), Dourados/MS (3,33% e preço de R$ 31,00) e Campinas/SP (5,00% e preço de R$ 41,37).
Já as desvalorizações apareceram nas cidades Pato Branco/PR (1,55% e preço de R$ 31,70), Ubiratã/PR, Londrina/PR e Cascavel/PR (1,64% e preço de R$ 30,00) e Jataí/GO e Rio Verde/GO (3,23% e preço de R$ 30,00).
Para a XP Investimentos, o mercado segue estudado e com preços indefinidos. A atualização do relatório de acompanhamento do plantio norte-americano de ontem, contribuiu para tirar a sustentação dos preços externos.
“De olho lá fora, o mercado brasileiro se retraiu, guiado apenas por indicações enquanto a colheita da segunda safra ganha força”, comentam os analistas.
No Mato Grosso, o Imea mensura colheita em 16,85% do total, avanço de 8,27% na semana e 2º melhor início dos trabalhos para o estado. O Deral indica 12,0% do total plantado no Paraná, melhor início dentre todas as temporadas.
Confira como ficaram as cotações nesta terça-feira:
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