Chicago fecha terça-feira com milho estável, mas um pouco mais baixo
A terça-feira (26) chegou ao fim com os preços futuros do milho internacional apresentando leves baixas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram desvalorizações entre 1,50 e 2,50 pontos.
O vencimento maio/19 foi cotado a US$ 3,77, o julho/19 valeu US$ 3,87 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,93.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho fecharam em baixa após o comércio agitado em uma faixa estreita durante a noite ter sido vítima do sentimento pessimista transbordando de soja e mercados financeiros.
Os futuros de maio falharam em outra tentativa de avançar na média móvel de 50 dias, deixando de oferecer suporte para a tendência de alta nas últimas três semanas.
Analistas da ARC Mercosul apontam que a especulação no mercado de grãos continua sob muita penumbra política frente à Guerra Comercial, o que pressiona as cotação em Chicago. Ao mesmo tempo em que representantes americanos e chineses indiquem que estão próximos de um acordo, os importadores asiáticos continuam se movendo em direção aos mercados sul americanos.
Diante disso, não são esperadas grandes movimentações na cotações durante os próximos dias. “A ARC não acredita que qualquer tendência deverá ser sustentada frente ao relatório do USDA desta sexta-feira, 29, quando os números atualizados de estoques e projeção de área dos EUA em 2019 deverá ser publicada”, diz a consultoria.
O site Barchart especula que as estimativas comerciais para o relatório de Intenção de Plantação que será divulgado na sexta-feira têm uma média de 91,332 milhões de acres de milho, isso seria 2 milhões a mais do que o ano passado.
Porém, é improvável que o USDA reflita os grãos perdidos devido a inundações já neste relatório, uma vez que muito locais ainda estão inacessíveis e a pesquisa foi feita no começo do mês.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a valorização apareceu somente na praça do Oeste da Bahia (0,69% e preço de R$ 36,25).
As quedas nos valores foram percebidas em Campinas (1,20% e preço de R$ 40,39), Palma Sola/SC (1,59% e preço de R$ 31,00) e Ponta Grossa/PR (2,78% e preço de R$ 35,00).
De acordo com a Radar Investimentos, a semana começou ligeiramente menos ofertada em relação aos dias anteriores. O estresse do dólar e as incertezas políticas trouxeram cautela por parte dos produtores.
A Agrifatto Consultoria comenta que as negociações ficam limitadas pela menor necessidade da ponta compradora neste momento, além das estimativas positivas para a safrinha, gerando expectativa de disponibilidade confortável da matéria-prima neste ano.
Confira como ficaram as cotações nessa terça-feira:
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