Em meio à preocupações comerciais, milho encerra segunda-feira desvalorizado em Chicago
A segunda-feira (11) terminou com os preços internacionais do milho apresentando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram desvalorizações entre 2 e 2,25 pontos negativos. O vencimento março/19 foi negociado por US$ 3,52, o maio/19 valia US$ 3,62 e o julho/19 foi negociado por US$ 3,71.
Conforme análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho registraram baixa de cerca de 0,5% na segunda-feira sobre as preocupações comerciais e os efeitos colaterais de outros grãos, particularmente a queda nos preços do trigo.
As vendas baixas dos fazendeiros e os baixos preços futuros mantiveram as ofertas de base de milho firmes na segunda-feira, subindo de 1 a 8 centavos em vários locais do centro-oeste dos Estados Unidos.
Segundo a Agência Reuters, a dissipação das esperanças de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China superou qualquer reação positiva do anúncio de uma nova venda de soja dos EUA à China, o maior comprador mundial de sementes oleaginosas.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, disse na segunda-feira que a data para uma cúpula comercial entre o presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping não foi marcada e as negociações estão em andamento.
"Acho que o comércio acabou de desistir de que isso acontecerá em breve", disse Bill Gentry, diretor-gerente de consultoria agrícola da Risk Management Commodities.
Mercado Interno:
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as valorizações apareceram somente nas praça de Luís Eduardo Magalhães/BA (1,41% e preço de R$ 36,00), Doutrados/MS (1,45% e preço de R$ 35,00) e Rondonópolis/MT (3,13% e preço de R$ 33,00).
Já as baixas apareceram em Campinas/SP (1,18% e preço R$ 41,86), Pato Branco/PR (1,53% e preço de R$ 32,20), Cascavel (1,56% e preço de R$ 31,50), Ubiratã/PR e Londrina/PR (1,61% e preço de R$ 30,50) e São Gabriel do Oeste/MS (9,09% e preço de R$ 30,00).
A XP Investimentos aponta que, após um início de ano muito especulado e com preços recordes, mercado físico do milho volta a ficar pressionado. Em Campinas (SP), Indústrias e Granjas retomaram os negócios com tributado e fizeram bons estoques de curto prazo. O fato abriu espaço para testes de preço no mercado de diferido e, ao menos por enquanto, as cotações vão se arrefecendo.
Intermediários e Silos, assim como produtores, ainda tentam regular as ofertas no diferido, apoiados em fretes elevados e possíveis quebras de produção. Cada dia que passa, porém, os argumentos vão perdendo força, dado a boa evolução das colheitas em lavouras locais (SP) e dos plantios de Inverno no Sul e Centro-Oeste.
Já a Agrifatto Consultoria mostra que os trabalhos a campo acelerados nesta temporada, combinado com o recente período úmido, continua alimentando perspectivas positivas para a segunda safra do milho. Neste sentido, os mapas climáticos seguem apontando para chuvas acima da média em boa parte do Brasil central nesta semana.
No mercado físico, a expectativa de safrinha cheia e preços alcançando patamares mais altos, incentivaram a comercialização. Mas apesar de avanço da liquidez, as cotações seguem sustentadas para o insumo.
Confira como ficaram as cotações nessa segunda-feira:
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