Milho: Estabilidade segue marcando os preços internacionais nesta quarta-feira
Assim como no início do dia, os preços internacionais do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) seguem apresentando estabilidade, com leves movimentações, nesta quarta-feira (13). As principais cotações registravam flutuações máximas de 0,75 pontos positivos por volta das 11h44 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,78, o maio/19 valia US$ 3,86 e o julho/19 era negociado a US$ 3,94.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão firmes nesta quarta-feira, levando os futuros de março de volta para as médias móveis dos últimos 50 e 100 dias. A demanda de exportação de milho continua a crescer, o USDA informou a venda de 5 milhões de bushels para destinos desconhecidos ontem sob o seu sistema diário de relatórios para grandes compras.
Tony Drebuis do Successful Farming pontua ainda que os gerentes de investimentos voltaram a ficar pessimistas com a soja, enquanto reduziam suas apostas de alta sobre o milho. Os investidores cortaram seus contratos líquidos de milho para 15.694 contratos futuros, uma queda considerável em relação aos 70.160 contratos futuros da semana anterior, conforme dados do governo americano.
B3
A bolsa brasileira apresenta movimentações estáveis, com leves altas, nessa quarta-feira. As principais cotações registram valorizações entre 0,13% e 0,85% por volta das 11h41 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a R$ 41,55, o maio/19 valia R$ 39,38 e o julho/19 era negociado a R$ 35,65.
De acordo com a XP Investimentos, as cotações do milho ganharam força no mercado físico em São Paulo. Os vendedores remarcaram os preços e os compradores inicialmente tem tido que aceitar cotações maiores para se abastecer.
Já a Agrifatto Consultoria destaca que, desde o final do ano passado, as cotações do milho no mercado físico estão sustentadas, com o indicador do CEPEA subindo 18,95% desde o início de novembro. No interior do país as propostas pelo produto também não registraram espaço para queda, e as referências atuais vêm se mantendo, de modo geral, desde o final de 2018. Além da disponibilidade menor neste período do ano, o avanço das exportações em janeiro (foram 4,24 milhões de tons) e produtores especulando com a matéria-prima ofereceram o tom da alta.
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