Milho: quarta-feira acaba com leves quedas nos preços internacionais
Os preços internacionais do milho registraram leves quedas nesta quarta-feira (06). As principais cotações apresentaram desvalorizações entre 0,50, 0,75 e 1 negativos na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março/19 foi cotado a US$ 3,80, o maio/19 valeu US$ 3,88 e o julho/19 foi negociado a US$ 3,95.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco menores depois de serem mantidos em uma faixa de menos de um centavo durante a maior parte da sessão da madrugada. Os futuros de março testaram o topo de seu canal de sete semanas, com gráficos se preparando para um movimento após o relatório do USDA de sexta-feira. Os números de alta poderiam levar os preços próximos de US$ 3,90 no curto prazo.
Para o site Barchart, os contratos futuros de milho estão mostrando perdas fracionárias na maioria dos contratos após dados decepcionantes de produção de etanol. O relatório semanal do EIA mostrou uma produção de 967.000 barris por dia na semana de 1 de fevereiro, que caiu 45.000 bpd em relação à semana anterior. Essa foi a produção mais baixa (e implicou uso de milho) desde a semana de 6 de outubro de 2017.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas as praças de Assis/SP, São Gabriel do Oeste/MS e Ponte Grossa/PR registraram valorizações de 1,49%, 3,45% e 5,88% e preços de R$ 34,00, R$ 30,00 e R$ 36,00.
De acordo com a XP Investimentos, o mercado físico de milho está com poucas novidades. A dificuldade em adquirir milho tributado persiste (alta do frete) e restringe os negócios ao diferido. Enquanto Intermediários e Silos tentam se aproveitar da situação, Indústrias e Granjas não cedem as pressões e compram da mão para boca. A expectativa destes é que a colheita local avance rapidamente em fevereiro e garanta uma oferta robusta. Devemos destacar que as chuvas trouxeram certo “alivio” em algumas regiões produtoras.
Já a Agrifatto Consultoria destaca que os mapas climáticos com prazos mais longos têm chances maiores de revisões, mas vale destacar que a atualização da previsão de hoje do NOAA (Centro de previsão climático norte-americano) aponta para volumes maiores de chuvas na 2º metade de fevereiro. De acordo com o Centro de previsão, importantes áreas produtoras – como o MT, GO e MG (incluindo a metade norte do estado mineiro) devem receber maiores volumes de chuvas, ampliando a umidade nos solos – fator positivo para o desenvolvimento do milho safrinha.
Confira como ficaram as cotações nesta quarta-feira:
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