Milho: Bolsa de Chicago termina segunda-feira com preços estáveis
O primeiro dia da semana terminou com os preços futuros do milho operando de maneira próxima da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT). Os principais valores apresentaram variações positivas entre 0,2 e 0,6 pontos nessa segunda-feira (14). O vencimento março/19 foi cotado à US$ 3,77 e o maio/19 valeu US$ 3,85.
De acordo com análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho lutaram para resistir à tendência de baixa. Os futuros ficaram misturados depois de uma sessão muito tranquila, em que março tentou manter sua média móvel dos últimos 100 dias. A base de milho ficou estável em média na semana passada, apesar da fraqueza das usinas de etanol e das exportações.
Mercado Interno
No mercado interno as principais cotações do milho permaneceram estáveis em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas apenas as praças do Oeste da Bahia, Itiquira (MT), Alto Garças (MT), Primavera do Leste (MT) e Rondonópolis (MT) registraram valorizações de 0,75%, 1,63%, 1,63%, 4,17% e 8,00% e preços de R$ 33,75, R$ 25,00, R$ 25,00, R$ 25,00 e R$ 27,00 respectivamente. Por outro lado, Panambi (RS) e Ponta Grossa (PR) registraram desvalorizações de 1,69% e 2,86% e preços de R$ 31,50 e R$ 34,00 respectivamente.
Segundo a Agrifatto Consultoria, as operações com o cereal a campo começam mais cedo nesta temporada, com o PR já semeado 4,4% da área estimada. Os trabalhos também estão adiantados no MT, onde cerca de 1,4% da área já foi semeada. Deste modo, a janela de plantio do cereal deverá ser mais confortável nesta safra, por outro lado, há o risco climático em meio ao recente período quente e seco.
Essa incerteza sobre o clima tem mantido as cotações fortalecidas, já que possíveis ajustes para baixo da produção, pressionariam para cima os valores propostos. E na expectativa de nova rodada de alta, produtores retém a matéria-prima. Nesta semana, as variações de preços deverão se relacionar com o clima e com alterações para o câmbio. No curto prazo, não há fatores para alívio expressivo das cotações do cereal.
Veja como ficaram as cotações nessa segunda-feira:
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Dólar
A moeda americana encerrou a segunda-feira em baixa diante do real. O dólar recuou 0,41%, a 3,6991 reais na venda, depois de bater a mínima de 3,6846 reais. Na máxima, a moeda foi a 3,7359 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,30%. Conforme a Agência Reuters, o movimento aconteceu acompanhando a trajetória da moeda norte-americana no exterior, em meio à expectativa de que Estados Unidos e China cheguem a um acordo comercial. "Como o mercado está meio à deriva, esperando notícias de Previdência, fica acompanhando o mercado externo", justificou o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado, citando as declarações do presidente Donald Trump sobre um acordo comercial com a China.
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