Milho: Bolsa de Chicago fecha a última semana de 2018 com leves altas próximas da estabilidade
A última semana de 2018 se encerrou com as cotações futuras do milho apresentando leves altas, muito próximas da estabilidade. Dessa maneira, as principais cotações do cereal apresentaram valorizações entre 0,6 e 1,2 pontos nesta sexta-feira (28). O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,74 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,82 por bushel.
Segundo a Agência Reuters, coberturas curtas e compras técnicas ajudaram a elevar os preços depois que os mercados de grãos e soja se aproximaram dos mínimos de um mês nesta semana, disseram analistas. Traders ansiosos para que a China compre mais cargas dos EUA depois de comprar soja americana em 12 de dezembro, nos primeiros grandes negócios em seis meses. As vendas foram feitas depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, se reuniram em 1 de dezembro e estabeleceram uma janela de negociação de 90 dias para resolver suas diferenças comerciais.
Mercado Interno:
Já o mercado interno permaneceu com as mesmas cotações do dia anterior na maior parte das praças. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas a praça de Campinas (SP) registrou movimentação valorizando-se 1,26% e fechando a sexta-feira com preço de R$ 39,40.
Confira as cotações do milho nesta sexta-feira:
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Dólar:
A moeda americana fechou a sexta-feira com queda ante ao real. O dólar recuou 0,48%, a 3,8757 reais na venda nesta sexta-feira, encerrando dezembro em alta de 0,52 por cento. Em novembro, a moeda havia subido 3,58 por cento. No ano, o dólar ficou 16,94% mais caro ante o real no segundo ano seguido de elevação: em 2017, a moeda havia avançado 1,99%.
Segundo a Agência Reuters, o resultado fechou dezembro e 2018 em alta, sob influência principalmente do mercado internacional, que deve seguir impactando os negócios no início de 2019 em meio às preocupações com o desfecho da guerra comercial entre Estados Unidos e China. "A expectativa do mercado em relação ao governo Bolsonaro segue positiva. Se o exterior deixar, há espaço para o dólar se acomodar mais para baixo", avaliou o economista-chefe do UBS Brasil e ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon.
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