Milho: Semana termina com Bolsa de Chicago apresentando leves altas
A Bolsa de Chicago (CBOT) chegou ao final da semana apresentando preços do milho com pequenas valorizações. Dessa maneira, a sexta-feira (14) terminou com as principais cotações registrando flutuações entre 0,4 e 1,2 pontos por volta das 17h55 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,78 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,84 por bushel.
De acordo com Bryce Knorr da Farm Futures, “os mercados financeiros parecem preparados para uma corrida mais complicada após um fechamento misto em Wall Street. Os estoques venderam na Ásia e na Europa novas preocupações sobre os fracos dados econômicos da China e o atual drama de Brexit. Os investidores estão se perguntando o que o Federal Reserve vai dizer sobre as taxas de juros e a economia quando terminar sua reunião final sobre política monetária na quarta-feira. Com a aversão ao risco em pleno andamento hoje, o dinheiro inundou o dólar e os títulos do Tesouro dos EUA em compras seguras. O dólar mais forte é geralmente de baixa para commodities”.
Mercado Interno
Já no mercado interno, as cotações do milho encerram a semana apresentando estabilidade na maioria das praças. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, apenas as cidades de Dourados (MS) e Campinas (SP) apresentaram queda no preços com desvalorizações de 1,79% e 0,03% e preços em R$ 27,50 e R$ 34,66 respectivamente.
Já as altas foram registradas nas praças de Londrina (PR) com elevação de 0,72% e preço de R$ 28,00, Castro (PR) com valorização de 1,49% e preço de R$ 34,00 e destaque para Sorriso (MT) que apresentou valorização de 11,11% chegando ao patamar de R$ 20,00.
Confira as cotações do milho para esta sexta-feira:
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Dólar
A semana termina com a moeda americana registrando alta diante do dólar com elevação de 0,63% com valor de R$ 3,9046 na venda nesta sexta-feira (14), acumulando, na semana, alta de 0,37%. Foi a sétima semana seguida de valorização, período em que ficou 6,84% mais caro, sob pressão da saída de recursos e do cenário externo.
Segundo a Agência Reuters, esse movimento se deu em sintonia com a maior aversão ao risco no exterior após dados fracos sobre as principais economias reacenderem as preocupações com a desaceleração global. "A desaceleração chinesa e europeia reflete os prejuízos causados pela prolongada indefinição comercial entre Estados Unidos e China", disse o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello.
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