Milho: Cotação da Bolsa de Chicago encerra segunda-feira próxima da estabilidade
A Bolsa de Chicago (CBOT) operou a maior parte do dia apresentando preços do milho muito próximos da estabilidade, variando entre leves altas e leves baixas. Dessa mesma maneira a segunda-feira (10) se encerrou, com as principais cotações registrando variações entre 1,4 negativo e 0,2 positivo por voltas das 17h45 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,74 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,83 por bushel.
Nessa segunda-feira o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 1.645,920 milhão de toneladas de milho para o México. Do total, foram 1.104,9 milhão da safra 2018/19 e 541,020 mil toneladas da 2019/20.
Mercado Interno:
As cotações do milho no mercado interno permaneceram, em sua maioria, estáveis ao longo dessa segunda-feira. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, a única praça que registrou alta foi Sorriso (MT) que teve alta de 5,26% e fechou com valor de R$ 20,00.
Já as baixas foram registradas nas cidades de Campinas (SP) queda de 1,38%, Castro (PR) baixa de 1,47%, Tangará da Serra (MT) desvalorização de 2,27% e Brasília (DF) queda de 3,23%. Os preços nessas praças fecharam o dia, respectivamente, em R$ 34,97, R$ 33,50, R$ 21,50 e R$ 30,00.
A demanda firme e a restrição vendedora mantêm firmes as cotações do milho na maior parte das regiões de acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo divulgado pelo Cepea nesta segunda-feira, os compradores estão ativos para fazer estoques para o final do ano, período em que a comercialização é tipicamente mais lenta. Produtores, por sua vez, aumentam os valores pedidos, receosos quanto aos custos do frete. As altas nessas regiões consumidoras, no entanto, acabam limitadas pela oferta do Centro-Oeste. Quanto às exportações, em novembro, somaram 3,99 milhões de toneladas. Na parcial da temporada (de fevereiro/18 a novembro/18), os embarques totalizam 16,8 milhões de toneladas, quantidade 29% inferior à da temporada passada, segundo dados da Secex.
Confira as cotações do milho para esta segunda-feira:
>> MILHO
Dólar:
A moeda americana encerrou a segunda-feira com alta ante ao real e atingiu seu maior preço desde outubro. A valorização foi de 0,73%, ficando a R$ 3,9187 reais na venda, nível mais alto desde os 3,9349 reais de 2 de outubro.
De acordo com a Agência Reuters, esse foi mais um dia de aversão ao risco global reforçada pelas preocupações com o Brexit, que se somaram às referentes à guerra comercial Estados Unidos-China e desaceleração global. "Dado que não temos muito o que esperar no curto prazo (no mercado local), estamos ligados ao externo. E não acredito que o investidor esteja colocando muito prêmio", disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado ao destacar que pontos importantes, como a reforma da Previdência, só devem ocorrer no próximo ano. "O único fato mais relevante e capaz de garantir um eventual rali até o fim do ano seria um Federal Reserve sendo ainda mais claro em sua leitura de desaceleração do ritmo de aperto monetário atual", acrescentou ao citar o encontro de política monetária do banco central dos Estados Unidos nos dias 18 e 19 de dezembro.
0 comentário
Valorização do dólar traz melhora para preços do milho e novas oportunidades de exportação
Bolsa de Chicago volta do feriado com preços do milho subindo nesta 6ªfeira
Produção de biocombustível aquece mercado do milho em MT
Preços do milho acompanham o dólar e abrem a sexta-feira subindo na B3
Radar Investimentos: Produção brasileira de milho na safra 2024/25 deve alcançar 132,7 milhões de toneladas
Apesar de dólar alto, quinta-feira chega ao final com recuos da cotações do milho na B3