Milho: Bolsa de Chicago fecha quarta-feira com preços estáveis
Após operar a maior parte do dia em leves baixas, as cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram estabilidade nos preços. A quarta-feira (05) terminou registrando índices de variação entre 0,2 negativo e 0,4 positivo por volta das 17h50 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,74 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,84 por bushel.
Os preços do milho ficaram firmes com a expectativa de benefício após a trégua EUA/China, mas fecharam mais baixos nesta quarta, mantendo os futuros próximos da estabilidade em um dia de folga e de comércio tranquilo. De acordo com análise da Farm Futures, o clima também parece quieto até o final de semana, quando a perspectiva da próxima semana mostra uma tempestade saindo das planícies do sul pelo sudeste dos Estados Unidos que deve impactar nas colheitas americanas.
Mercado Interno
A quarta-feira operou com os preços do milho estáveis na maioria das praças brasileiras e altas em algumas regiões. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as maiores altas aconteceram em Campinas (SP) com elevação de 1,42% e preço de R$ 34,97, Jataí (GO) com alta de 1,89% e preço de R$ 27,00 e Castro (PR) que registrou valorização de 3,03% e preço R$ 34,00. A maior alta do dia foi registrada em Sorriso (MT) que atingiu o valor de R$ 20,00 com alta de 14,29%.
A única baixa apresentada foi na cidade baiana de Luís Eduardo Magalhães que fechou o dia com preço de R$ 32,00 com queda de 1,54%.
Dólar
A moeda americana encerrou a quarta-feira com alta ante ao real de 0,23% e 3,8682 reais na venda, depois de bater a mínima pela manhã de 3,83542 reais. Na máxima, com a piora do mercado, bateu em 3,8848 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento.
Da acordo com a Agência Reuters, isso aconteceu devido a cautela com o cenário externo em meio à disputa comercial e a cena local predominando sobre os negócios. “É um movimento natural de esgotamento do ciclo de aperto monetário, já que a política demora a ser repassada para a economia", avaliou Jason Vieira, economista-chefe da gestora Infinity.
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