Milho: Bolsa de Chicago fecha terça-feira com alta nos preços do milho
Após operar a maior parte do dia em baixa, as cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram alta nos preços. A terça-feira (04) terminou registrando índices de aumento entre 2 e 2,6 pontos por volta das 17h19 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,74 por bushel e o março/19 trabalhava a 3,84 por bushel.
Apesar de não apresentar mudanças práticas, a trégua na guerra comercial entre China e Estados Unidos acalmou o mercado. Segundo analistas do Morgan Stanley afirmaram na segunda-feira, “o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo saiu melhor do que o esperado”. De acordo com a Successful Farming, os negociadores têm 90 dias para chegar a um acordo ou as taxas alfandegárias saltariam para 25%. Apear disso, os investidores parecem otimistas com as perspectivas de um novo acordo comercial.
Mercado Interno
A terça-feira operou com os preços do milho estáveis na maioria das praças brasileiras e quedas em algumas regiões. Segundo levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as maiores baixas aconteceram em Brasília (DF) com queda de 3,23% e preço de R$ 30,00, Sorriso (MT) desvalorização de 2,78% com preço de R$ 17,50 e São Gabriel do Oeste (MS) com queda de 1,85% e preço de 26,50. As cidades de Castro (PR), Panambi (RS) e Campinas (SP) apresentaram quedas de 1,49%, 1,41% e 1,40% respectivamente.
Nessa terça-feira o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta o aumento de 13,5% nas toneladas exportadas de milho acumuladas no mês de novembro de 2018 em comparação com o ano passado. Em termos financeiros o ganho foi de 16,7% com relação a novembro de 2017.
Dólar
A moeda americana encerrou a terça-feira com alta ante ao real de 0,44% e 3,8592 reais na venda, depois de bater a mínima de 3,8182 reais. Na máxima, com a piora do mercado, bateu em 3,8686 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento.
Da acordo com a Agência Reuters, isso aconteceu sob influência da maior aversão ao risco no mercado internacional, em meio a preocupações com a economia norte-americana e a guerra comercial Estados Unidos-China. "A queda abrupta nos juros de dez anos nos Estados Unidos está preocupando o mercado, o que dá para pensar que a questão de risco está motivando uma corrida para o dólar", avaliou o economista-chefe da corretora Spinelli, André Perfeito.
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