Milho: Mercado amplia quedas nesta 5ª feira de olho nas condições da safra dos EUA e com vendas técnicas

Ao longo do pregão desta quinta-feira (23), os futuros do milho dão continuidade ao movimento negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 11h59 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam perdas de mais de 3 pontos. O vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,48 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,63 por bushel.

O mercado caminha para consolidar a quinta queda consecutiva em Chicago. "Milho liderou em baixa pela quinta sessão consecutiva sobre vendas técnicas e expectativas para uma grande safra nos EUA", reportou a Reuters internacional em seu comentário diário.

A agência de notícias ainda destacou que, o crop tour Pro Farmer indicou rendimentos acima da média para o milho em Illinois. "A turnê também projetou rendimentos acima da média em Nebraska, Dakota do Sul, Indiana e Ohio. No entanto, os exploradores disseram que as perspectivas de colheita no oeste de Iowa foram misturadas após o clima volátil do verão", informou a Reuters.

Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu boletim de vendas semanais. Entre safra velha e nova, as vendas do cereal somaram 1,22 milhão de toneladas, em linha com a expectativas entre 900 mil a 1,5 milhão de toneladas.

Nesta quinta-feira, o IGC (Conselho Internacional de Grãos, na sigla em inglês) aumentou em 12 milhões de toneladas a projeção para a safra mundial de milho, para 1.064 bilhão de toneladas. A projeção é referente à safra 2018/19.

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Já na bolsa brasileira, as cotações futuras do milho operam em campo misto no pregão desta quinta-feira. Às 12h17 (horário de Brasília), o vencimento novembro/18 recuava 0,05%, cotado a R$ 43,79, já o janeiro/19 subia 0,20%, negociado a R$ 44,76 a saca.

As cotações são influenciadas pela quinta queda consecutiva no mercado internacional e pela recente escalada do dólar. Novamente, a moeda norte-americana sobe e, perto das 12h47 (horário de Brasília), era cotada a R$ 4,09 na venda, com ganho de 0,83%.

"O dólar abandonou a tentativa de correção do início do dia e firmava trajetória de alta ante o real nesta quinta-feira acompanhando o cenário externo, após Estados Unidos e China aplicarem nova rodada de tarifas comerciais entre si", informou a Reuters.