Milho: Mercado observa clima nos EUA e amplia valorizações ao longo do pregão desta 3ª feira em Chicago
Nesta terça-feira (31), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as valorizações. Às 12h05 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 4,50 e 5,00 pontos. O contrato setembro/18 operava a US$ 3,72 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,86 por bushel.
Conforme informações da Reuters internacional, "os contratos futuros do milho aumentaram os ganhos devido às preocupações com as previsões de tempo quente para as principais regiões de produção no Meio-Oeste, como Iowa, possam estressar a safra".
A AgResource reportou que, o cenário climático não se mostra tão favorável aos produtores. As chuvas previstas em alguns estados como Illinois e Missouri decepcionaram. "Já as chuvas previstas na semana anterior em muitas regiões do centro-sul do Cinturão não foram confirmadas", completa.
Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) manteve em 72% o índice de lavouras de milho em boas ou excelentes condições. Cerca de 91% das plantações estão em fase de embonecamento. Na semana anterior, o percentual era de 81% e a média dos últimos anos é de 82% para o período.
No entanto, em Illinois, o índice de lavouras em boas ou excelentes condições de milho recuaram de 82% para 80%. "No Missouri, onde esteve seco durante grande parte da estação de crescimento, 33% da safra de milho alcançou as melhores avaliações, abaixo dos 35% uma semana antes", informou o Agriculture.com.
Entre os dias 5 a 9 de agosto, o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, indica temperaturas acima da normalidade em grande parte do cinturão de produção. As chuvas deverão ficar abaixo da média em algumas partes do Meio-Oeste.
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do cereal exibem leves movimentações nesta terça-feira. Por volta das 11h48 (horário de Brasília), o setembro/18 era cotado a R$ 41,14 a saca, com ganho de 0,10%. O novembro/18 recuava 0,02%, negociado a R$ 42,99 a saca e o janeiro/19 a R$ 43,94 a saca, com recuo de 0,16%.
As cotações testavam leves oscilações, apesar dos ganhos mais consistentes registrados na Bolsa de Chicago. Já o dólar era cotado a R$ 3,754 na venda, com valorização de 0,64%.
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