Milho: Com China no radar, mercado inicia pregão desta 3ª feira com queda de mais de 2% em Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta terça-feira (19) em campo negativo. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 8,00 e 8,25 pontos, uma desvalorização de mais de 2%, perto das 8h15 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,48 por bushel, já o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,69 por bushel.
Os preços caminham para consolidar a quinta queda consecutiva no mercado internacional. As quedas foram renovadas diante das crescentes preocupações na relação comercial entre Estados Unidos e China.
Após a nação asiática impor tarifas aos produtos americanos, em retaliação as tarifas já impostas pelos EUA, o presidente Donald Trump anunciou nesta segunda-feira uma nova tarifa de 10% sobre 200 bilhões de dólar em produtos chineses. O cenário aumentou a disputa na guerra comercial entre as duas potências, destacaram as agências internacionais.
"Também há pressão adicional sobre os preços do milho e da soja em meio ao clima favorável às culturas em todo o Meio-Oeste, que está impulsionando a safra", reportou a Reuters internacional.
Ainda no final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que 78% das lavouras de milho estão em boas ou excelentes condições nos EUA. O número ficou acima do registrado na semana anterior, de 77%.
Os traders ainda esperavam uma queda de 1% no índice de plantações em boas condições, para 76%.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
>> Milho: Mercado recua pelo 4º dia consecutivo em Chicago com foco na safra dos EUA e na China
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