Milho: Focado na China e na safra dos EUA, mercado mantém movimento negativo ao longo desta 2ª na CBOT
Ao longo do pregão desta segunda-feira (18), os preços futuros do milho permanecem em campo negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 12h00 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam quedas entre 2,75 e 3,25 pontos. O julho/18 operava a US$ 3,58 por bushel e o dezembro/18 trabalhava a US$ 3,79 por bushel.
Sem novidades que possam alterar o cenário até o momento, as cotações dão continuidade ao movimento negativo e caminha para consolidar a quarta queda consecutiva. De acordo com informações das agências internacionais, ainda pesam sobre o mercado as tensões comerciais entre China e Estados Unidos.
Na semana passada, o governo americano divulgou novas tarifas aos produtores chineses e a nação asiática rebateu com tarifas de 25% sobre 659 produtos americanos no valor de US $ 50 bilhões resposta, incluindo soja a partir de 6 de julho. Cenário que poderia afetar as exportações norte-americanas.
Ainda no caso do milho, os traders também estão preocupados com a relação comercial com o México. "Essas preocupações comerciais poderiam atingir US$ 4 bilhões em importações anuais de milho e soja do México", informou a Reuters internacional.
Do mesmo modo, as condições das lavouras americanas permanece no radar dos participantes do mercado. Até a semana passada, cerca de 77% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições. Os números serão atualizados no final da tarde desta segunda-feira pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Ainda hoje, o USDA indicou os embarques semanais de milho em 1.668,8 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 14 de junho. O volume ficou acima do indicado na semana anterior, de 1.410,5 milhão de toneladas.
No acumulado da temporada, os embarques do milho somam 42.640,062 milhões de toneladas. No mesmo período do ano anterior, o número estava em 46.616,326 milhões de toneladas.
BM&F Bovespa
Já na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho trabalham com ligeiras altas nesta segunda-feira. As principais posições da commodity exibiam ganhos entre 0,12% e 0,54%, perto das 12h00 (horário de Brasília). O julho/18 trabalhava a R$ 39,10 a saca e o setembro/18 operava a R$ 37,50 a saca.
Apesar da queda registrada nos preços no mercado internacional, as cotações encontram suporte na alta do câmbio. A moeda norte-americana era negociada a R$ 3,75 na venda, com alta de 0,64%, às 12h24.
"O dólar operava em alta ante o real nesta segunda-feira, em meio a temores de guerra comercial entre Estados Unidos e China e de olho no quadro político doméstico, a poucos meses da eleição presidencial bastante indefinida", reportou a Reuters.
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