Milho: Mercado recua nesta 6ª feira na BM&F após ganhos recentes e com previsão de chuvas no Brasil

Publicado em 11/05/2018 12:24

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Na BM&F Bovespa, os futuros do milho operam em campo negativo no pregão desta sexta-feira (11). Perto das 12h00 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas de mais de 1%, com o maio/18 cotado a R$ 41,95 a saca e o julho/18 a R$ 41,29 a saca.

O mercado dá continuidade ao movimento negativo iniciado no dia anterior. Além disso, os preços passam por um movimento de correção técnica depois das recentes valorizações, conforme explicam os analistas de mercado.

Paralelamente, o clima no Brasil segue no radar dos participantes do mercado. De acordo com informações da Climatempo, uma frente fria rompe a massa de ar seco nesta sexta-feira (11) e leva chuvas para o Sul do país e também ao sul de Mato Grosso do Sul.

Regiões, nas quais, as lavouras de milho eram castigadas pela seca, de mais de 30 dias, e pelas altas temperaturas. Ainda assim, é preciso avaliar a abrangência dessas chuvas e o potencial de recuperação das plantas em algumas regiões.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Aprosoja São Paulo, Gustavo Chavaglia, reforçou a produção paulista já foi afetada e há perspectiva de queda no rendimento nesta temporada. E, normalmente, os agricultores conseguem colher mais de 100 sacas do grão por hectare.

Ainda nesta quinta-feira, a Agroconsult reduziu a sua projeção para a safrinha, de 63 milhões para 60 milhões de toneladas. "Se a estiagem permanecer, a safra poderá ser ainda menor", alertou a consultoria, em nota.

A Radar Investimentos ainda reportou nesta sexta-feira que "o temor em relação ao prolongamento da estiagem é crescente, já que também inicialmente se vê previsões de frentes frias".

Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho ampliaram as perdas ao longo do pregão desta sexta-feira. As principais posições da commodity recuavam mais de 5 pontos. O maio/18 trabalhava a US$ 3,89 por bushel, enquanto o julho/18 trabalhava a US$ 3,96 por bushel.

Após o reporte do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado nesta quinta-feira, as atenções dos investidores estão voltadas ao plantio da nova safra americana, conforme destacam as agências internacionais. O órgão atualiza as informações de plantio na próxima segunda-feira.

Até o último domingo, cerca de 39% da área havia sido cultivada. A média dos últimos anos para o período é de 44%. Por outro lado, o clima no Brasil também segue no radar dos traders, já que as lavouras de milho safrinha permanecem sendo castigadas pela ausência de chuvas e as altas temperaturas nas principais regiões de produção.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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