Argentina: efeitos da seca sobre o milho devem influenciar em alta dos preços ao consumidor
Na Argentina, o aumento nos preços do milho por efeito da seca teria um impacto de 0,05% mensais no Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
A estimativa é da Escola de Economia e Negócios da Universidade Nacional de San Martín, em um estudo realizado por Adrián Gutiérrez Cabello em colaboração com Agustina Ciancio. O trabalho, com base em simulações, supõe uma alta de 10% nos preços do cereal que será refletida nos diferentes elos da cadeia agroindustrial até o consumidor. O cereal, que custa cerca de AR$3700 por tonelada, teve essa alta desde meados do último mês de fevereiro.
O milho é um insumo chave para a pecuária e para as produções de aves, suínos e leite. Segundo a Bolsa de Comércio de Rosario, a colheita com destino comercial deve ser de 32 milhões de toneladas, contra 38 milhões de toneladas na safra passada.
Contudo, em particular, o aumento da carne suína e de frango ao consumidor deve ser de 2% ao consumidor. Para a carne bovina, este não chega a 1%.
No que diz respeito ao emprego, cada milhão de tonelada que deixou de ser colhido afeta diretamente 3300 postos de trabalho, especialmente do setor de transporte e serviços, segundo a análise dos pesquisadores.
Com informações do La Nación
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