Chicago fecha com futuros do milho em alta de 1,5 ponto com foco na colheita americana
Ao fechamento do pregão desta terça (24) na Bolsa de Chicago (CBOT) os contratos futuros do milho ficaram pouca coisa mais altos na comparação com o observado no início da tarde, mas ainda na zona de estabilidade Os investidores mantiveram a expectativa de manutenção do atraso na colheita.
As variações ficaram em 1,5 ponto para todos os contratos em negociação, com o dezembro a US$ 3,52, o março a US$ 3,66, o maio a US$ 3,75 e o julho a US$ 3,82.
Al Kluis, Kluis Commodities, disse aos clientes em seu boletim diário, trazido pelo site Agriculture.com, que o relatório de progresso da safra do USDA desta segunda-feira(23) indicava uma colheita de milho com ganhos, mas as ofertas de base estão ficando favoráveis para os agricultores.
O relatório mostra a colheita de milho concluída em 38% versus 59% da média de cinco anos e na próxima semana avançará além de 50%, destaca a consultoria com base em dados do USDA. Com atraso ainda relevante.
As chances de chuvas em regiões importantes do Cinturão do Milho, atrasando mais a colheita, não foi descartada pelos traders.
Futuros em são Paulo
No mercado operado a partir da BM&F Bovespa, os futuros da commodity perderam um pouco dos ganhos de durante boa parte da sessão, mas mantiveram o positivo pelo segundo dia consecutivo.
O novembro subiu 0,78%, com a saca cotada em R$ 32,10, e o janeiro pouco acima de 0,9%, a R$ 33,10.
Mercado interno
A demanda ficou retraída em praticamente todas as praças produtoras do cereal. No Paraná, apenas em Castro o valor da saca subiu mais 3,7%, indo a R$ 28,00, refletindo a escassez de milho em uma região sem produção de inverno.
Cascavel, Londrina, Ubiratã, entre outras, ficaram nos mesmos patamares da segunda: R$ 22,00, R$ 21,50 e R$ 22,00, respectivamente.
No Mato Grosso foi observado negócios significativos em Sorriso, com 2,31% de alta, com a saca cotada em R$ 13,30.
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