Futuros do milho saem de Chicago em leve alta nesta 6ª e bem mais próximos da estabilidade na semana
Os negócios com o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) foram mais para cima ao fechamento da sessão do último dia (13) da semana. Ampliaram os ganhos ante as dúvidas quanto à real alta do rendimento esperada pelo USDA.
As variações ficaram entre o intervalo de 3,75 a 3,25 pontos, com o dezembro US$ 3,52, o março US$ 3,66, o maio US$ 3,75 e o julho US$ 3,82.
Os investidores estão mais propensos em aceitar a cautela dos agricultores, que insistem nas grandes variações da colheita em diversas regiões e que talvez não tenham sido relfetidas pelos números do USDA, que projeta mais 96 milhões de bushels de rendimento, somando 14,1 bilhões de bu/acre.
O Farm Futures continua a repercutir essa desconfiança dos fazendeiros.
Quanto ao comércio nenhuma novidade que puxasse as cotações, mesmo que possa haver uma possibilidade de maior consumo de milho por conta da menor produção de etanol.
Em uma semana marcada pela saída do WASDE/USDA, as variações dos quatro contratos futuros abertos em Chicago permaneceram em leve positivo de 6 a 13 de outubro, absolutamente dentro da estabilidade, como pode ser notado no gráfico preparado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes.
BM&F Bovespa
Os futuros do milho na BM&F Bovespa conseguiram, ao final da sexta, um pequeno ganho, quando se encaminhava para uma queda por conta do dia de poucos negócios.
Dentro da estabilidade, o novembro variou 0,12%/R$ 32,70 e o janeiro 0,45%/R$ 33,40.
Mercado físico
Do dia 6 a até esta sexta, conforme se verá no gráfico do Notícias Agrícolas, a saca disponível oscilou bastante nas principais praças, mas neste último dia de negócios da semana praticamente tudo ficou travado.
Apenas Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, mostrou um alta de 3,23%, subindo a R$ 16,00. Nas demais localidades do estados, como Sorriso e Tangará da Serra, da mesma forma como as paranaenses Cascavel e Londrina, não houve nova precificação em relação a quarta-feira.
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