Milho na CBOT fica em espera, pouco menor, e em mais um dia de alta na BM&F Bovespa
Sem novidades no dia que tirassem os investidores da espera dos relatórios do USDA, da próxima quinta, o milho saiu dos negócios da Bolsa de Chicago (CBOT), nesta terça-feira (10), sem direcionamento. Saiu das operações da madrugada e passou parte da manhã em leve alta, virou para negativo e, com menor fôlego ainda, fechou os negócios.
As variações ficaram pouca coisa abaixo da linha d’água, entre o intervalo de 0,25 a 0,5 ponto – o março, por exemplo, nem se mexeu sobre a segunda. O último vencimento de 2017, o dezembro, ficou em US$ 3,49, o março em US$ 3,62, o maio em US$ 3,71 e o julho em US$ 3,79.
De acordo com analistas reportados por Farm Futures e Agriculture os pequenos recuos foram dos traders mais alinhados à possibilidade de o Departamento e Agricultura dos EUA mostrar rendimentos melhores da commodity sendo colhido, apesar do atraso em relação á média quinquenal. Mas esse viés de produtividade maior não é endossado por todo o mercado.
No relatório de oferta e demanda, a sair também na quinta, há tendência de aparecer queda dos estoques – e isso limitou pode ter limitado as baixas de hoje.
BM&F Bovespa
Na bolsa de São Paulo o cereal teve mais um dia de ganhos considerados bons, “em função da lenta movimentação dos vendedores, apesar da agressividade dos compradores e da negociação de bons volumes”, explica Marlos Correa, analista da InSoy Commodities.
Ele também enxerga uma diminuição das exportações, com o mercado interno mais competitivo, além de uma área menor de primeiro milho a ser plantado.
O contrato do próximo mês ficou mais 1,55% mais caro, fechando cotado a R$ 32,69 a saca. O janeiro saiu 0,91% fortalecido, a R$ 33,30.
Milho disponível
No mercado de balcão, o milho no Paraná, como na segunda, não teve variação, permanecendo parado sobre as altas da última semana. Cascavel e Ubiratã em R$ 21,00, Londrina em R$ 20,50 e Pato Branco R$ 22,10.
No Porto de Paranaguá, os negócios desta terça fecharam em R$ 28,00, em alta de 1,82%
No Mato Grosso, a saca em Sorriso ficou em estabilidade de R$ 12,00, mas onde a oferta é um pouco menor, como Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, a puxada para cima bateu em 6,25% (R$ 17,00) e 3,33% (R$ 15,50).
Nas duas mais importantes praças de Goiás, Jataí e Rio Verde, tudo igual na subida e na cotação final, 2,33% e R$ 22,00
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