Milho encerra semana com ligeiras valorizações na Bolsa de Chicago, próximo da estabilidade

Publicado em 06/10/2017 17:56

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A semana foi de volatilidade aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT), mas sem movimentações expressivas. Nesta sexta-feira (6), as principais posições da commodity finalizaram a sessão com leves valorizações entre 0,50 e 0,75 pontos. O contrato dezembro/17 era cotado a US$ 3,50 por bushel, enquanto o março/18 operava a US$ 3,63 por bushel.

Conforme reportam as agências internacionais, o mercado do milho ainda aguarda novas informações que possam influenciar o andamento das negociações em Chicago. E, diante dos fundamentos já conhecidos, os preços seguem de lado, sem grandes oscilações.

Apesar das chuvas recentes, que paralisaram a colheita do cereal em algumas localidades no país essa semana, segundo a Reuters Internacional, a perspectiva de bons rendimentos das lavouras americanas pesam sobre os preços. Até o momento, cerca de 17% da área plantada foi colhida, conforme destacou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Paralelamente, os investidores já especulam sobre uma possível revisão na produtividade das lavouras na próxima semana, no boletim de oferta e demanda do órgão. No mês anterior, a produtividade foi estimada em 179,82 sacas por hectare.

Essa semana, a INTL FCStone estimou a produtividade das lavouras americanas em 179,07 sacas do grão por hectare. O número está acima do projetado no mês anterior, de 176,65 sacas por hectare.

Como fator positivo, o USDA reportou nesta sexta-feira a venda de 195 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos. O volume deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18. Contudo, o analista internacional, Benson Quinn Commodities, reforçou que "os mercados de milho e trigo precisam atrair mais negócios".

Mercado brasileiro

Nesta sexta-feira, as cotações do milho praticadas no mercado doméstico apresentaram ligeiras valorizações. Segundo levantamento do diário do Notícias Agrícolas, em São Gabriel do Oeste (MS), o valor subiu 5,26%, com a saca a R$ 20,00. Já em Pato Branco (PR), o ganho foi de 0,91%, com saca negociada a R$ 22,20.

"A sustentação se dá pela determinação dos produtores em limitar severamente os volumes postos à venda", reportou a Granoeste Corretora de Cereais.

Além disso, o mercado ainda observa as condições de plantio da primeira safra no país. Apesar do retorno das chuvas nas principais regiões produtoras ao longo dessa semana, a perspectiva é de um rendimento menor nesta temporada devido ao término da janela ideal de cultivo, de acordo com o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.

Leia mais:

>> Milho: Chuvas permitem retomada no plantio, mas expectativa é de queda na produtividade na 1ª safra

Para essa temporada, algumas consultorias apostam em uma área semeada próxima de 2,97 milhões de hectares. Com isso, a perspectiva é que sejam colhidas ao redor de 20 milhões de toneladas de milho.

As exportações do cereal também permanecem no radar dos participantes do mercado. No acumulado da temporada, os embarques somam 15 milhões de toneladas e, segundo os especialistas, podem chegar a 30 milhões de toneladas.

Porto de Paranaguá

A saca do cereal subiu 4,36% e terminou a sexta-feira a R$ 28,70 a saca no Porto de Paranaguá. O valor foi impulsionado pela alta registrada em Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana fechou o dia a R$ 3,1586 na venda, com alta de 0,20%.

Confira como fecharam os preços nesta sexta-feira:

>> MILHO

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Tags:
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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