Milho: mercado morno em Chicago e o BM&F de novembro em alta de mais de 2%
O mercado do milho segue morno nesta tarde de sexta-feira (15) na Bolsa de Chicago (CBOT). Abriu como algo próximo de uma leve realização de lucro, especialmente dos ganhos da véspera sobre o setembro (que encerrava sua negociação), mas as perdas emagreceram mais ainda. Ou seja, mercado estável.
O contrato tinha, às 14h30, variação zerada, a US$ 3,54 o bushel, enquanto o março com um positivo marginal de 0,25 ponto, a US$ 3,66.
Os traders buscam alguma coisa mais forte do que apenas se sustentarem no ceticismo dos analistas e produtores quanto aos números favoráveis à produção do cereal americano vistos pelo USDA – no Feedback From The Field, da Farm Futures, desta semana, os fazendeiros relataram “rendimentos acentuadamente menores”.
Também foram reportadas exportações de 41,2 milhões de bushels na semana passada, que superaram as expectativas e a taxa prevista pelo USDA para a campanha de comercialização. Mas não parece ser fundamento para derrubar aas cotações. Tanto quanto a produção de etanol, mais robusta, igualmente noticiada nesta quinta, inferindo mais consumo de milho, seria motivo para ganhos na CBOT.
Por fim, o clima, com as tempestades que se deslocam pelas planícies do norte na manhã desta sexta são parte de uma mudança para o tempo mais úmido de acordo com os mapas para a próxima semana.
BM&F Bovespa
O dólar mais reforçado nesta tarde – 0,31%, a R$ 3,12, às 14h30 –, exportações fechando posições no último dia da semana, e a entressafra do milho brasileiro mais presente, puxam o contrato de novembro mais alto, a 2,35%/R$ 30,55 na BM&F Bovespa.
O setembro, ainda em negociação, em ligeiros 0,81% positivo, com a saca a R$ 28,66
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