Vendas, dúvidas sobre o USDA e clima dão suporte ao milho pouco mais forte em Chicago
As condições da demanda pelo milho dos Estados Unidos reforçaram o movimento positivo dos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta (14), embora com menos força do que o observado no começo da tarde (do Brasil). E também as dúvidas da véspera, quanto à produtividade vista pelo USDA, e a da sessão de hoje, em relação ao clima.
Assim, o setembro subiu 3,25 pontos, fechando em US$ 3,41, enquanto o dezembro positivou 2,75, indo a US$ 3,54. Os contratos de 2018, março (US$ 3,66) e maio (3,74) variaram 2,75 pontos.
O site americano Agriculture destacou que pelo USDA as “vendas de milho no topo das expectativas”, sobre o comércio semanal, com 1,047 milhões de toneladas em relação às expectativas do comércio entre 650 mil - 1,2 milhão/tm.
Enquanto a produção de etanol caiu na semana passada, mas manteve-se em níveis razoavelmente fortes, já que as margens permaneceram boas na sequência do furacão Harvey, o que aumentou a competitividade do biocombustível em áreas sem refinarias.
Em paralelo ao ceticismo do mercado quanto ao WASDE/USDA, que elevou as projeções para o cereal – o Departamento de Agricultura disse que poderá rever já que a coleta de dados pode ter sido atrapalhada pelos furacões – ainda há incertezas quanto se virá mesmo tempo mais quente e úmido para 6 a 10 e de 8 a 14 dias no Cinturão do Milho.
BM&F Bovespa
As operações com os futuros em São Paulo transitaram nesta quinta em ligeiros positivos, encostadas no fator exportação, mas sem força.
O setembro acabou fechando sem variação, cotado igual à véspera em R$ 28,43, e o novembro com mais 0,13%, a R$ 29,89.
O dólar menor hoje, em quase 0,72% não ajudou.
Físico
No mercado disponível, a commodity ficou igual a quarta nas principais praças paranaenses. Em Cascavel, por exemplo, permaneceu nos mesmos R$ 19,00 a saca. Valor idêntico a Londrina, também sem variação.
Em Sorriso, onde é tradicional a volatilidade do milho, a saca escalou mais de 18%, fechando negociada a R$ 13,00 – ainda o milho mais barato do Brasil.
Esse movimento altista, também notado em Rio Verde (GO), 2,56%, a R$ 20,00, pode ser prenúncio da queda dos estoques remanescentes da safrinha.
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