Melhor posicionamento do milho americano pelo USDA reduz cotações em Chicago acima de 5 pontos
Ao final do rally do milho que se seguiu após a divulgação do USDA/WASDE, os futuros na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça (12) saíram com menor força do que entraram no início da tarde. As perdas baixaram bem dos mais de 9 pontos que o Notícias Agrícolas registrou às 14h21. O mercado ainda avalia se a revisão para cima é tão boa quanto a corrida vendedora inicial tentou mostrar.
As variações negativas ficaram no intervalo de 5,5 a 6 pontos, com o setembro cotado a US$ 3,40, o dezembro a US$ 3,51, o março a US$ 3,63 e o maio a US$ 3,72.
O Departamento de Agricultura ao avaliar a produção americana em 360,2 milhões de toneladas, ao passo que mercado trabalhava com intervalo de 351,0 a 360,5, da mesma maneira que a produtividade subiu pouca coisa, de 179,6 para 179,8 sacas por hectare, Matt Pierce, diretor de commodities da Futures International LLC notou que “o USDA seguiu a tendência histórica bem acima do palpite médio. Então, em sete dos últimos 10 anos, os rendimentos do USDA ficaram acima do palpite médio em milho (e soja)".
Em relação à oferta e demanda do milhos dos EUA, Brian A. Rydlund, analista de mercado da CHS Hedging, diz que “não houve mudanças impressionantes”.
Os estoques finais do país deverão ficar em 59,3 milhões/t, com 57,7 no último relatório, enquanto a produção de etanol caiu de 139,7 para 139,0 milhões/t.
Da safra velha, pode-se reproduzir o que Carla Mendes, do Notícias Agrícolas, também noticiou igualmente em toneladas: “Entre os números da safra velha, os estoques finais americanos foram reduzidos para 59,69 milhões de toneladas, bem como o uso para produção de etanol, para 138,06 milhões de toneladas. Ao mesmo tempo, as exportações 2016/17 foram revisas para cima, ficando estimadas em 58,3 milhões de toneladas”.
BM&F Bovespa
Com um dólar pouca coisa mais reforçado e algum movimento nos portos, os futuros na BM&F ficaram ao contrário de Chicago. Pouca coisa acima da linha de neutralidade.
O contrato deste mês subiu 0,78%, a R$ 28,34, e o novembro se elevou 0,17%, fechando em R$ 29,57.
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