Milho: Chicago reflete subida da véspera e mercado segue comprador olhando o longo final de semana
A escapada do milho ontem na Bolsa de Chicago (CBOT) em mais de 12 pontos, significativa diante de negócios sem força por vários pregões, ainda deixa os mercados comprados na manhã desta sexta-feira (1). Abriu com pequeno positivo e vem subindo, mas é cedo para dimensionar a trajetória – como na véspera, que abriu em baixa e virou forte ao longo dia -, mais ainda pela ausência de fatores relevantes.
Às 9h55, o setembro exibia variação de 2,75 pontos, com o bushel em US$ 3,45, e o dezembro 2,5 pontos, em US$ 3,60.
O Agriculture.com, no seu primeiro boletim do dia, lembrou que os “investidores provavelmente irão sentar-se à margem hoje à medida que o fim de semana do Dia do Trabalho de três dias começa, não querendo ficar muito longo ou curto com o tempo e a produção incertos”.
Também argumentou que os rendimentos do cereal na safra americana ainda causam incertezas sobre o quanto os números se aproximarão do USDA do início do mês, quando foi mostrada a estimativa de 14,153 bilhões de bushels com rendimentos de 169,5 bushels/acre. O Farm Journal Crop Tour colocou produção de milho em 13,953 bilhões de bushels com rendimentos de 167,1 bushels por acre. E há analistas respeitados, como Michael Cordonnier, que chegam nos 166 bushels de produtividade.
De todo modo, muito se falou que essa pequena diferença, concretizada, não rebaixaria como ruim a colheita do milho. Portanto, teria havido uma aposta na sessão desta quinta de que a safra poderia ser menor, entre outras.
Da mesma forma observadores notaram um ajuste depois de baixas seguidas da commodity e até a influência do furacão Harvey sobre o petróleo e sobre a logística.
BM&F Bovespa
No mercado futuro brasileiro os contratos estão positivando (aproximadamente 10hs) ligeiramente no rastro da véspera, à espera de maiores definições em Chicago.
O setembro em 0,36%, a R$ 27,33, o novembro em 0,10%, a R$ 29,53.
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