Milho: Chicago fecha a sexta jogando com a espera de novidades e sai da semana em leve recuo

O recuo de mais de 3 pontos no contrato de setembro do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta (25) não refletiu uma estimativa clara sobre como virá a produção americana, embora comece a se consolidar a percepção de que virá boa mesmo que pouca coisa abaixo do USDA. Os operadores jogaram para baixo os preços esperando novidades na abertura da semana próxima.

Setembro caiu exatamente 3,25 pontos, levando a cotação para segunda a US$ 3,38, enquanto o dezembro perdeu 2,75 pontos, cotado a US$ 3,53.

Com esse movimento, depois de dois pregões com os mercados no ponto de estabilidade – nesta quinta, por exemplo, o contrato de setembro fechou sem variação -, a commodity na semana de 18 a 25 de agosto ficou em pequena baixa em todos os vencimentos.

O do mês que vem em 0,1325 ponto. Abaixo, o gráfico do economista André Lopes, do Notícias Agrícolas, apresenta o quadro completo.

É um mercado à espera de fatos novos. Scoville lembrou ainda, em reporte da Agriculture, que a reunião global dos bancos centrais dos estados americanos neste fim de semana deixa os “investidores à margem de espera por alguma oportunidade de investimentos que possam surgir”.

Assim, o mercado vendeu o milho mesmo para fazer caixa e esperar a abertura dos mercados na segunda.

Mercado físico

O milho disponível nas principais zonas produtoras do Brasil fechou a semana mais uma vez sem movimento significativo para baixo ou para cima.

Os comerciantes na ponta vendedora aguardam a maior demanda dos importadores, ao passo que compradores internos estão esperando mais quedas enquanto ainda mantêm estoques satisfatórios em tempos de negócios fracos nas indústrias.

Veja abaixo como ficou a semana de 18 a 25 agosto.

BM&F Bovespa

Na bolsa de São Paulo não houve reação substancial para nenhum dos lados da tabela em dia tradicional de poucos negócios. O contrato de setembro caiu 0,61%, fechando em R$ 26,64, e o novembro perdeu 0,52%, cotado a R$ 28,90.