Milho: mesmo com o Crop Tour dando perdas em alguns estados dos EUA, Chicago cai até 4,25 pontos
Apesar do novos dados do Farm Journal Midwest Crop Tour, com indicações de perdas no milho em estados americanos importantes, como Iowa, confrontando dados do USDA sobre o progresso das lavouras, que manteve as estimativas de 62% entre boas e excelentes, o mercado da Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em baixa nesta quarta (23).
O futuro de setembro perdeu 4 pontos, cotado a US$ 3,42, e o dezembro saiu com menos 4,25 pontos, e irá abrir os negócios na quinta a US$ 3,57.
Os pesquisadores notaram, em certas regiões, que o cereal poderá render 156,96 bushels por acre, contra 195,6 de há um ano.
Com o milho caindo quando as variáveis apontam para que subisse, prevaleceu a indefinição do cenário, com os traders não conseguindo ter uma referência sobre a commodity, como lembrou Pete Meyer, da SPGlobal.
Alan Brugler, da Brugler Marketing & Management, por sua vez, também não notou a precificação desta quarta sendo influenciada pelas informações das lavouras quase na reta de início da colheita. Para ele, porém, “é uma questão do milho simplesmente cair, tentando encontrar a demanda e desencorajar a produção sul-americana antes do plantio (o Brasil começa no próximo mês)".
Futuros no Brasil
Na BM&F Bovespa, amparados por um dólar mais fraco – recuou 1,22%, R$ 3,14 – e a queda dos futuros em Chicago, os negócios perderam nos contratos de 2017.
O setembro ficou em R$ 27,61, a menos 1,39%, o novembro e, R$ 28,85, com recuo de 0,17%.
Disponível
Com a saca nos limites da baixa, o milho disponível não sofreu alterações – o que aliás se repete desde segunda-feira (21) – nos principais centro produtores e comercializadores do País.
No Paraná, apenas onde a oferta é menor, como Castro e Pato Branco, houve alterações, de mais 2,04% e 1,12%, com as sacas entre as mais caras do estado, R$ 25,00 e R$ 18,10, respectivamente.
Nas praças mais importantes, como Cascavel e Londrina, os negócios ficaram nos mesmos R$ 17,50 e R$ 17,80.
Com Sorriso em R$ 10,40, o milho mais barato do Brasil, e Tangará da Serra em R$ 16,00, os demais mercados do Mato Grosso não sofreram variação nos negócoos deste meio de semana.
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