Em Chicago, milho dá continuidade ao movimento positivo e foco segue no clima no Corn Belt
Durante a sessão desta quarta-feira (2), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos. Às 12h16 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam valorizações entre 4,00 e 4,50 pontos. O setembro/17 operava a US$ 3,66 por bushel, enquanto o dezembro/17 era cotado a US$ 3,80 por bushel.
A tentativa de recuperação permanece, após as perdas observadas recentemente, conforme ponderam as agências internacionais. "Os participantes seguem atentos ao clima no Meio Oeste, que dá sinais de melhora. As lavouras estão finalizando o período crítico de polinização", de acordo com boletim da Granoeste Corretora de Cereais.
Ainda há muita especulação sobre a safra americana e os impactos do clima adverso, registrado em algumas áreas, nas lavouras de milho. De acordo com levantamento da INTL FCStone, a produção dos EUA deverá somar 345,21 milhões de toneladas, com produtividade estimada em 172,3 sacas por hectare.
"Esses números são amigáveis para os futuros do milho", disse Terry Reilly na Futures International. As projeções estão abaixo das estimativas oficiais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), de uma safra próxima de 362,1 milhões de toneladas e um rendimento médio de 180,67 sacas do milho por hectare. O órgão atualiza as projeções na próxima semana.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam com leves altas no pregão desta quarta-feira (2). Perto das 12h06 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,08% e 0,33%. O vencimento setembro/17 era cotado a R$ 26,00 a saca e o novembro/17 a R$ 28,10 a saca.
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