Clima segue no radar dos investidores e milho volta a testar ligeira alta nesta 6ª feira na Bolsa de Chicago
Na tarde desta sexta-feira (28), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) testam leves altas. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 1,25 e 1,75 pontos, por volta das 12h50 (horário de Brasília). O setembro/17 trabalhava a US$ 3,75 por bushel e o dezembro/17 operava a US$ 3,89 por bushel.
De acordo com informações do Agrimoney.com, os participantes do mercado ainda aguardam as atualizações das previsões climáticas para o Meio-Oeste. Algumas regiões do Corn Belt ainda precisam de chuvas. No milho, as lavouras estão na fase mais importante de desenvolvimento, a polinização.
"A perspectiva para os próximos 6 a 7 dias é principalmente seca para o Meio-Oeste dos EUA. Então, o estresse das culturas provavelmente aumentará", disse Terry Reilly, no Futures International.
"Dada à falta de precipitação em várias áreas, as condições secas esperadas durante a próxima semana ou mais aumentam a sensação de que as culturas precisam de mais prêmio de risco climático", completou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
Contudo, o site destaca que uma previsão de clima mais frio no início de agosto e os grandes estoques da cultura têm limitado os ganhos nos preços. "E mantiveram muitos investidores à margem do mercado", reforça o portal.
BM&F Bovespa
As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam com ligeiras movimentações na sessão desta sexta-feira (28). Às 12h34 (horário de Brasília), o setembro/17, referência para a safrinha, era cotado a R$ 25,98 a saca, com perda de 0,19%. As posições mais longas subiam entre 0,18% e 0,35%, com o novembro/17 a R$ 28,00 a saca.
As cotações acompanham as leves altas registradas no mercado internacional e também o comportamento do dólar. A moeda era cotada a R$ 3,1487 na venda, com perda de 0,23%. "Os investidores observam a cena externa e também trabalham diante de novas perspectivas de ingresso de recursos no país", destacou a Reuters.
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