Milho ainda reflete números do USDA e inicia pregão desta 5ª feira em queda na Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a quinta-feira (13) do lado negativo da tabela. Por volta das 8h50 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 3,00 e 4,75 pontos. O contrato setembro/17 era cotado a US$ 3,80 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,94 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento de realização de lucros após o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportar um aumento na safra e nos estoques finais americanos para essa temporada. Os números ficaram em 362,1 milhões e 59,06 milhões de toneladas, respectivamente.
De acordo com informações do site internacional Agrimoney.com, "embora os ursos tenham ganhado a batalha, em termos de obter resultados positivos com o relatório do USDA, eles não ganharam a guerra, com muito tempo ainda para o desenvolvimento das culturas". Alguns analistas até destacam que o departamento foi cauteloso em não reduzir os rendimentos das lavouras, uma vez que o período chave de polinização ainda está no início.
Diante desse cenário, o clima no Corn Belt continua como principal influenciador aos preços do cereal. Conforme dados do Rabobank, "a perspectiva para o Meio-Oeste para o resto do mês não é muito benéfica, com clima quente e principalmente seco, enquanto as temperaturas noturnas devem permanecer desfavoravelmente altas", reportou ao Agrimoney.com.
Ainda hoje, o USDA traz seu novo boletim de vendas para exportação. O número é um importante indicador da demanda e pode influenciar o andamento das negociações no mercado internacional.
Confira como fechou o mercado nesta quarta-feira:
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